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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Presidente do Conseg-Batel defende projeto original como alternativa às obras viárias no entorno da Praça do Japão

Projeto original iria de Santa Cândida até o Pinheirinho atendendo os trabalhadores. Atual projeto gera alterações e afeta o trânsito na Avenida Sete de Setembro


O presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Batel, Acef Said, defendeu nesta quinta-feira, 21 de fevereiro, que a Prefeitura de Curitiba reveja o projeto para as obras viárias no entorno da Praça do Japão para a passagem do Expresso Ligeirão Norte. Segundo Said, esta obra gera alterações profundas não somente na Praça do Japão, mas também em todo o seu entorno, afeta o trânsito na Avenida Sete de Setembro, deixando-o de “péssimo a caótico”.
Além disso, ele aponta que a escola Santa Teresinha do Menino Jesus foi obrigada a fazer mudanças estruturais para atender esta adaptação ao projeto original, exigindo um gasto inesperado e sem precedentes que não estava previsto em seu orçamento.”Com certeza a partir do momento que seja alterado o trajeto para os Pais deixarem seus filhos na escola, mais transtornos vão ocorrer e o transito na Visconde de Guarapuava vai ficar complicado”, avalia Said. 
O presidente do Conseg-Batel afirma que não é contra o crescimento da Curitiba, mas sim, contra as medidas equivocadas que a administração municipal encontrou para a adaptação de um bom projeto original que iria de Santa Cândida até o Pinheirinho atendendo as necessidades e os anseios dos trabalhadores e demais usuários.
“Caso fosse obedecido o projeto original nada disto estaria acontecendo”, disse Said, referindo-se à manifestação contrária da comunidade que mora e trabalha na região da Praça do Japão. Atualmente há um abaixo-assinado com mais de dez mil assinaturas contra as obras da Prefeitura na região. O documento será entregue ao presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Paulo Salamuni, na próxima terça-feira, 26 de fevereiro.
Said disse ainda que não houve na época, audiências públicas com a comunidade para debater as obras viárias e nem com as entidades representativas legalizadas, registradas e reconhecidas por lei pelo poder municipal, como é o caso do Conseg-Batel, foram chamadas para um diálogo. “Toda vez que não se respeita os técnicos e seu projeto original, resulta nisto, uma confusão e falta de respeito para com todos”, desabafa o presidente do Conseg-Batel.
Em carta enviada ao presidente da Câmara Municipal de Curitiba, pedindo para que a Praça do Japão seja declarada de Patrimônio Cultural da Cidade de Curitiba, Said afirma que a capital paranaense já foi exemplo mundial em questões urbanísticas, referência mundial em transporte e preservação de áreas verdes e hoje está havendo um retrocesso. “Estamos na contramão da historia e da tendência mundial de preservação e ampliação de áreas verdes e espaços públicos de convivência como praças, parques, entre outros”, avalia.
Ele lembra ainda na carta que as obras realizadas pela Urbs na Avenida do Batel e sua continuidade, na Rua Bispo Dom José, resultaram num estrangulamento de via. “Busca-se no mundo todo fluidez no trânsito e o que vemos aqui em Curitiba foi totalmente ao contrário e, da mesma forma na preservação de áreas verdes e praças já que o que se propõe e a redução na Praça do Japão. É este legado que queremos deixar para as futuras gerações? Será que nossos técnicos, urbanistas e Engenheiros, não conseguem encontrar outra solução que não seja o da destruição e redução?, questiona.
Para finalizar, o presidente do Conseg Batel sugere que se é fazer adaptações no projeto que o sistema vá até ao terminal do Portão. “Desta maneira o projeto atende a finalidade. O que queremos é uma solução definitiva para o problema”, diz Said, lembrando que atualmente as obras no entorno da praça do Japão estão suspensas.

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