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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Evento organiza "treinamento de guerrilha" para startups brasileiras

24ª Edição do Outsource Brazil Boot Camp reúne as principais startups brasileiras, como a gaúcha Wikipass, que buscam aceleração e internacionalização


O Wikipass, aplicativo desenvolvido por empreendedores brasileiros que reúne diversas redes sociais em uma mesma timeline, participa pela primeira vez do Outsource Brazil Boot Camp, que acontece no Rio de Janeiro entre 28 e 30 de agosto (de quinta-feira a sábado). A 24ª edição do evento tem o objetivo de apresentar o potencial das promissoras startups brasileiras para uma plateia com os principais investidores-anjo do cenário nacional e internacional. Além disso, o encontro foca na preparação de empreendedores para os processos de aceleração e internacionalização, com apoio executivo e corporativo.
Conforme Robert Janssen, CEO da Outsource Brazil, o termo "Boot Camp" nasceu no âmbito militar dos fuzileiros navais americanos e foi adotado para refletir o nível de intensidade do treinamento. O objetivo era preparar da melhor forma possível os soldados para a linha de frente na guerra e evitar que os mesmos entrassem em pânico. O programa criado pela Outsource Brazil segue a mesma lógica: preparar as startups para encarar o que vem pela frente a partir de um programa completo e inovador no qual se recebe as principais orientações.
Para Janssen, o Wikipass apresenta proposta de valor que atende uma oportunidade real, apresentando potencial para investidores domésticos e internacionais. "Com a intensidade cada vez maior do usuário de se engajar em diversas redes sociais, uma plataforma que oferece a oportunidade de gerenciar essas interações em um mesmo local, como um painel de controle, pode se tornar um ‘campeão de bilheteria’", afirma.
A participação no encontro tem como meta acelerar a empresa, visando a internacionalização a partir da capacitação e buscando entender a perspectiva do investidor, de acordo com Diego Boufleur, diretor-executivo do Wikipass. "É importante compreender a forma de raciocinar de quem aplica recursos em startups. É uma oportunidade para apresentarmos nosso trabalho e conhecermos ainda mais esse mercado, que está em ebulição", diz. A diretora de operações Cintia Schoeninger ressalta a possibilidade de networking tanto com outras startups quanto com os investidores. "Isso nos faz observar o negócio de forma diferente", completa.
Na avaliação de Rodrigo de Alvarenga, diretor do Startup Grind Curitiba - comunidade que reúne 75 mil empreendedores em 100 cidades de 42 países -, eventos nesse formato são fundamentais para a evolução de uma startup. "Eles são úteis, pois permitem, em curto espaço de tempo, criar outra percepção sobre o formato de negócio, com o envolvimento de pessoas que não carregam amor pela ideia", afirma. "Esse tipo de encontro é comum fora do país e está ganhando corpo no Brasil, auxiliando os empreendedores de forma concentrada", completa.

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