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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Boa saúde do fígado depende de alimentação balanceada e atividades físicas

Infelizmente vivemos em um mundo que não visa esclarecer a população sobre os reais riscos que corremos todos os dias. Por isso mesmo, associamos doenças no fígado com bebida alcoólica. Não que isso não seja verdade. É, e é uma das causas além das famosas hepatites A, B e C, há uma doença do fígado menos comentada que é a esteato-hepatite, causada por um acúmulo de gorduras no órgão. E essa esteato-hepatite não se dá apenas pelo uso de bebida alcoólica.


Esse acúmulo acontece principalmente em pessoas com maus hábitos alimentares, obesas e sedentárias. Neste caso, os grandes vilões são os fast-foods, refeições conhecidas por seu conteúdo calórico e de baixa saciedade, onde é preciso comer mais para se satisfazer, levando à obesidade. O grande erro é uma dieta com alto índice glicêmico e sedentarismo. “O maior problema desse tipo de hábito é que todo alimento depois de digerido cai na corrente sanguínea e passa pelo fígado, que seleciona o que deverá ser eliminado e o que deverá ser aproveitado pelo organismo”, explica Fabio Porto sócio fundador do instituto para Cuidados do Fígado.
Com o ganho de calorias, aumenta-se o peso corporal e o acúmulo de gorduras no abdômen. Esse fenômeno causa alterações metabólicas que induzem o fígado a armazenar gordura trazendo complicações à saúde.
O diagnóstico da doença no Brasil tem aumentado entre as crianças e adolescentes justamente por causa da má alimentação e da falta de exercícios físicos, o grande mal desta geração “online”, de jogos em computador e vídeo game. Por tudo isso, a obesidade é uma doença cada vez mais precoce, já tendo uma a cada três crianças acima do peso no Brasil (IBGE).
Essa obesidade leva à esteatose que, uma vez não controlada pode evoluir silenciosamente para cirrose e câncer de fígado, através de uma doença chamada esteatose não alcoólica. Uma doença muito parecida com a induzida pelo álcool. A melhor opção é prezar por uma dieta saudável, realizar atividades físicas regulares e assim que perceber algo diferente no corpo procurar orientação médica, já que uma vez diagnosticado a tempo o paciente terá o tratamento certo. " O que mais assusta é pensar que a grande maioria sedentária terá esteatose em um dos 3 graus e só poderão reverter positivamente uma vez diagnosticado e com alterações reais no estilo de vida", explica Dr Porto.

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