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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Kitinêga é boa opção para o feriadão de Páscoa

Espetáculo em homenagem à atriz Odelair Rodrigues, monólogo com Kátia Horn e texto de Hélio Leites, fica em cartaz de sexta a domingo, no Espaço Excêntrico Mauro Zanatta


Não vai faltar uma boa peça teatral para quem ficar em Curitiba neste feriado prolongado de Páscoa. O espetáculo “Kitinêga”, que presta uma homenagem à atriz Odelair Rodrigues (1935-2003), terá apresentações na sexta, sábado e domingo, sempre às 20h. Com texto de Hélio Leites e direção de Silvia Patzsch, a peça marca a estreia em monólogo de Kátia Horn (performer, artesã e artista plástica) e a abertura do inédito Espaço Excêntrico Mauro Zanatta.
Um mimo de espetáculo. Este tem sido o comentário mais ouvido na saída das apresentações, que contam sempre com dois convidados em participação especial interpretando os personagens kitineiro, um vendedor de kitinetes, e o Calendeiro, atualizador de calendários. Já contracenaram com Kátia, Mauro Zanatta, Lais Mann Fernanda Caldas Fuchs e André Daniel; Ariel Mujica e Sonia Morena e Guto Horn, entre outras legendárias atuações. As simpáticas participações trazem sempre um toque de sedução a mais para o divertido monólogo, auto definido como uma ‘comédia curitibana’.
Outro destaque é o cenário, feito por Kátia, que chama a atenção pela delicadeza e minúcia de detalhes que fazem toda a diferença. Ele é ‘vestível’ e faz parte dos trabalhos de “miniaturas gigantes” desenvolvidos por ela desde os anos 90, com suas "Instalachões de Parede" em que tudo tem uma utilidade ajustada em miniaturas, como se fosse uma casinha de bonecas de gente grande. É nesse mini espaço com mini coisas onde ela vai passar a maior parte do tempo. Mas também sairá de lá ao viver suas lembranças: a Condessa Lapeana, como ela se autodenomina, convidará o público para desfilar na Ex-Cola de Samba Unidos do Botão. “Aliado à sua linguagem humorística por vezes kitch, criando um contexto histórico sobre a colonização Portugal-Brasil, a montagem trará este dialogo do além-mar, que eternamente nos une e nos distancia por questões culturais e sutilezas no uso da língua portuguesa”, comenta Silvia, que acaba de voltar de um intercâmbio em Portugal. Ela traz referências atuais, após seus 10 anos em terras lusas.

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