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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Caiobá e a ressurreição da Divina III‏


Anita e Lucyr Pasini formaram durante décadas um casal linha de frente da sociedade paranaense. Embora Anita fosse presença obrigatória nos principais eventos sociais da cidade, sempre expressando belo sorriso nas colunas sociais, participava ativamente dos negócios da família. Todo mundo sabia que era ela quem escolhia materiais de acabamento, participava das decisões sobre os empreendimentos, além de administrar uma enorme loja de móveis na rua Visconde de Guarapuava. O trabalho realizado por eles era de um apuro e capricho sem precedentes, até os salões de festas vinham montados com todo o serviço para uma recepção requintada. Nos classificados, até hoje, ainda se lê, "qualidade pasini de construção". A empresa não fugiu da extinção com o falecimento do marido e o golpe econômico que atingiu todas as construtoras daquela época. Restava a Anita a possibilidade de descer a serra e ficar se lamentando na mansão de 10 suítes, elevador e piscina na cobertura, de fronte ao mar, na praia brava de Caiobá. Mas não foi essa a escolha de Anita. Somente uma mulher formidável como ela, seria capaz de reestabelecer a presença de Anita. Sem ressentimentos, transformou sua casa de praia na mais sofisticada e charmosa pousada do litorial do Paraná, abrindo a Pousada Casa da Praia. Passou a administrá-la e, é claro, já começam a surgir os resultados desse primeiro negócio retomado. Por fim, e o que considero o mais importante dessa história, é que Anita, continua lá, como exemplo, esbanjando aquele amigável sorriso, junto aos filhos Lucyr, Ketlin e Jaqueline, recebendo seus hóspedes com a mesma simplicidade, amizade e savoir faire como fazia durante as recepções memoráveis da mansão da divina Caiobá.

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