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quarta-feira, 22 de julho de 2015

A febre da rinoplastia

Procedimento já é um dos mais realizados no país, mudando a vida de muitas pessoas que se sentem insatisfeitas


Atualmente, o Brasil é o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. Segundo pesquisas, só em 2013, foram realizados 1,49 milhões de procedimentos no país, 40 mil a mais do que nos Estados Unidos. Apesar dos maiores pedidos continuarem sendo lipoaspiração e implante de silicone nos seios, uma tendência que vem sendo acompanhada é o aumento do número de rinoplastias realizadas pelos brasileiros, já que, só em 2013, mais de 77 mil operações desse tipo foram realizadas.
Segundo o que conta Alderson Luiz Pacheco, cirurgião plástico que atua em Curitiba, a rinoplastia consiste na correção estética do nariz, conforme a preferência do paciente. "Alguns querem aumentar, diminuir, dar projeção à ponta e até diminuir o osso do nariz, mas o pedido mais comum continua sendo o de afinar a estrutura como um todo. Outros motivos podem estar associados à estética, como a correção do septo nasal e a turbinectomia (retirada de parte dos cornetos nasais). Essa cirurgia pode ser feita a partir dos 15 anos de idade, já que é nesse período da vida que o desenvolvimento facial das pessoas está completo", explica.
O cirurgião explica que na hora de escolher um "novo nariz" é preciso que, ao mesmo tempo em que o profissional respeite a opinião do paciente, exista o bom senso de saber analisar a proporção e simetria facial, para que a pessoa não se arrependa. "Muitas vezes, o paciente sozinho não consegue identificar o que é o melhor para ele, e é aí que entra o papel de tentar demonstrar, de forma gentil, quais seriam boas opções para a pessoa, de modo que ela perceba as possibilidades. Quando se realiza uma mudança no aspecto do nariz, o rosto todo se transforma, e, por isso, é preciso saber escolher com cuidado", pontua.
Enquanto o pré-operatório dessa cirurgia é bem simples (jejum de oito horas e suspensão de remédios coagulantes por sete dias antes da cirurgia), o pós-operatório requere muita atenção. "A maioria dos pacientes não reclama de dor, e, quando ela aparece, é solucionada com um analgésico, mas por pelo menos sete dias não se respira ou come direito, além de ser difícil dormir, pois a cabeça deve estar sempre elevada. O repouso é absoluto por sete dias, e moderado até o 15º dia após o procedimento. Também é preciso observar que pode haver algum sangramento", adverte o profissional. Apesar dos pontos negativos do pós-operatório, Pacheco afirma que esta é uma cirurgia que traz resultados rápidos, e que muda completamente a vida de uma pessoa. "Em cerca de 30 dias já é possível ver 95% do resultado final, e, em todos os pacientes, é possível perceber o impacto que a transformação trás em suas vidas. O nível de autoestima das pessoas aumenta muito, pois elas passam a se amar mais, já que a mudança é tão visível", conclui.

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