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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Nova advogada

Na tarde de ontem (08) saiu o resultado de mais um exame de ordem. Seria mais um exame, como tantos, se não fosse o resultado que aprovava minha sobrinha Carolina Ritzmann. Fui até ela e quis saber quais as perspectivas para a profissão que se inicia. E ela prontamente me respondeu:

Acho que ser advogada foi sempre um sonho, ou melhor, uma realidade na minha vida. Mesmo que eu tenha negado por anos que era isso que eu queria pra mim mesma. Já tive medo, já ouvi que o mercado está ultra-saturado, já fui desestimulada de diversas formas por diversas vezes, já neguei que era esse meu desejo e já tentei gostar de outras áreas. Sem êxito, porém. A advocacia me fascina e me encanta. A emoção de lutar por uma causa, o comemorar de uma conquista e a solução de um caso impossível, a ambição de sempre ter para onde crescer são apenas alguns sentimentos que me atraem em relação a essa profissão. Sou idealista? Talvez, um pouco. Mas sou uma universitária de 21 anos de idade e acredito estar em tempo de ser idealista. É claro que meu idealismo é limitado e tenho um pouco de medo da "vida real" e do "mundo lá fora". Esse medo, no entanto, não tira o brilho de advogar e as expectativas que tenho para mim em relação à advocacia. Eu não imagino que será um caminho fácil, nem um pouco. Eu tenho consciência de que competência não é tudo e nem sempre o justo é justo. Apenas acredito que, se com a justiça não concordo, eu posso lutar para que com ela eu concorde sendo advogada. Quero lutar pra provar a minha verdade a minha justiça. É muito, é ambicioso, é sim. Como todo sonho. Não é tão fácil admitir, mas advogar e ser bem-sucedida é um sonho. Minha maior aspiração é, pois, que pelo menos parte de toda essa minha idealização se torne real.

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