Já contei aqui que, no curso da madrugada, enquanto atualizava esse blog, recebo um sinal de mensagem que, como um sino mágico, mudou minha vida. Na verdade, fez com que eu, definitivamente, virasse uma espécie digital rara de concubina dos meus interlocutores.Na mensagem, um professor da Universidade de Nova Yorque me contava sobre sua tese de mestrado em que ele defendia a nova possibilidade de desenvolvimento de nova personalidade (paralela) e via internet. É a pura verdade, é possível em nossa página, imprimirmos uma postura, uma conduta, uma linha de vida, que acaba por nos identificar com aqueles conceitos e torná-los representantes dessa outra Bel, a Bebel digital. Adorei essa nova ótica, essa nova perspectiva. Aliás, é via imaginária internética de mão dupla, ou tripla, ou, diametralmente infinita, do que se lê e do que se escreve. Conectada no alcance da marca valiosa de 500 mil acessos, não tive tempo de sentar e registrá-la como faço agora. Acontece que, literalmente, eu estava prá lá de Marrakesh, acompanhando minha vovozinha que queria fugir as comemorações dos seus 95 anos. Nesse contexto, de vida digital, vida real e longeva, fiquei às voltas do misticismo marroquino, da pimenta, da prata e da devoção. Camelos no deserto, Batel Soho, mercados incríveis, virada cultural, a banda mais bonita da cidade, os filmes na madrugada da TAM.. Linhas infinitamente distintas convergentes no meu Ipad, pude parar só agora para: enviar.......
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