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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"GIANT"

Formigas Gigantes invadem a sede da APAP/PR e as Arcadas de São Franciso


As formigas gigantes invadem a Sala Osmar Chromiec e as Arcadas de São Francisco é a exposição que interage com o público inicia-se domingo (27)

A exposição “Giant” será aberta na sede da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná, Sala Osmar Chromiec (Arcadas de São Francisco) neste domingo (27) a partir das 11 horas, com entrada franca.
A intenção da obra, de autoria do artista visual e arquiteto Guilherme Sant’ Ana é de interagir com o público, de forma a romper a barreira dos conceitos pré-definidos e se transformar em algo funcional; mais um brinquedo do que apenas uma obra observada à distância. Aqui, a mudança na escala de algo corriqueiro, uma formiga, força a interação do espectador.
A técnica utilizada é o 3d wooden puzzle (quebra-cabeça de madeira em 3d). Ela permite a desconstrução do símbolo utilizado, de forma que, apenas a essência do significado é o que resta O desenvolvimento da técnica começou em 2009, com a produção do video-arte em stop-motion, GIANT , onde uma formiga gigante de madeira atravessa os canteiros da Avenida Visconde Guarapuava, atrapalhando o trânsito, comendo lixo e acaba morrendo por conta do descaso e da poluição.
A pesquisa se aprofundou com o convite para a participação na Mostra Inaidindia, evento paralelo da Bienal de Desing realizada em Curitiba, no ano de 2010. Lá, ao invés de circular pelas ruas, a formiga ganhou a companhia de 7(sete) formigas gigantes da cor laranja, em frente ao Paço da Liberdade. Agora, elas faziam as vezes de seres imóveis, e os humanos é que se transformavam em formigas, indo e vindo sem aparente propósito. A intervenção também foi capturada em forma de um vídeo time-lapse, que destaca a inversão de posições, e também serve para ilustrar uma nova forma de enxergar a relação espectador/obra de arte.
Uma nova exposição, firma-se como um aprofundamento da pesquisa sobre o tema que já é caro aos realizadores deste projeto. A maioria deles participou do desenvolvimento inicial da ideia e por isso a importância da continuidade. Ao conseguir expandir o tamanho e o escopo da obra, as questões sobre o real sentido da arte, e como ela é percebida por quem não tem acesso as ferramentas de treinamento para entendê-la por completo, começam a fazer sentido, pois só assim será possível apresentar uma teoria 
baseada em pesquisa formal que aprofunda nossa ligação com o que nos faz repensar a forma que enxergamos a vida.

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