Tecnologias que usamos diariamente, sem prestar muita atenção nas suas funcionalidades, acabam sendo redescobertos nas mãos de artistas. iPads, iPhones, sintetizadores com tela multitouch e projetores são usados para construir obras que inserem cada vez mais o espectador no processo criativo e ampliam o leque de sensações que a arte pode proporcionar. “Florrie, A Importância Extrema”, peça da Companhia Silenciosa que está em cartaz no Teatro Novelas Curitibanas até 18 de dezembro, é o mais recente exemplo desta experiência.
O espetáculo, apesar de ser um monólogo, está longe de ter um personagem só. A personagem Florrie encarna não uma, mas quinze mulheres, inspiradas no livro “As mulheres mais perversas da História”, de Shelley Klein. Entre os textos, são utilizadas inserções de vídeos, com cenas pré-gravadas especialmente para a peça. A atriz Clarissa Oliveira, desse modo, interage com estas exibições. Além de dois telões instalados às costas da plateia, os vídeos também ganham vida por meio de projeções realizadas pela própria atriz, enquanto caminha pelo cenário, com um projetor multimídia portátil.
Uma das cenas gravadas para a peça foi publicada no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=3qnoeXwywz8. O vídeo mostra uma briga, protagonizada por Clarissa com a diretora do espetáculo, Léo Glück.
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