O que era para ser um acontecimento nacional, um evento que marcaria época na cronologia dos costumes do Brasil, entrou na lista de mais um evento chic, descolado e moderno que teve como palco o MAM, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Estou falando da festa de casamento do talentoso arquiteto carioca André Piva e do não menos talentoso estilista Carlos Tufvesson. Festa de casamento gay para toda família, diante da presença do high society carioca, talvez tenha sido o primeiro do Brasil. Mas onde estão os brasileiros nas esquinas, nas redes sociais, nas rodas de conversa, falando sobre o inusitado enlace? Acontece que o povo brasileiro sempre foi e sempre será pelo bem, pelo amor e pela aceitação. A sociedade brasileira é atualizadíssima, vive a realidade como se apresenta. O crescimento das grandes cidades, por sua vez, põe de escanteio o preconceito, a inveja e o atraso. Aqui, pelas bandas curitibanas também é assim. Vai muito longe as dondocas em saltos e calças dijon a desfilar nas imediações do Mappin em Caiobá. Passamos para fase do vale tudo, do cada um é cada um, e da valorização da personalidade. O jogo virou. Os estigmatizados de ontem, são os bacanas da vez. Assim, no meio da multidão, levantam-se alguns estandartes com letras grandes: "penso, logo existo". Enquanto viver, serei eu mesmo, sem me violentar ou me enquadrar, doa a quem doer. and the band played on...
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Estereótipos arquétipos e o surpreendente comportamento do brasileiro
O que era para ser um acontecimento nacional, um evento que marcaria época na cronologia dos costumes do Brasil, entrou na lista de mais um evento chic, descolado e moderno que teve como palco o MAM, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Estou falando da festa de casamento do talentoso arquiteto carioca André Piva e do não menos talentoso estilista Carlos Tufvesson. Festa de casamento gay para toda família, diante da presença do high society carioca, talvez tenha sido o primeiro do Brasil. Mas onde estão os brasileiros nas esquinas, nas redes sociais, nas rodas de conversa, falando sobre o inusitado enlace? Acontece que o povo brasileiro sempre foi e sempre será pelo bem, pelo amor e pela aceitação. A sociedade brasileira é atualizadíssima, vive a realidade como se apresenta. O crescimento das grandes cidades, por sua vez, põe de escanteio o preconceito, a inveja e o atraso. Aqui, pelas bandas curitibanas também é assim. Vai muito longe as dondocas em saltos e calças dijon a desfilar nas imediações do Mappin em Caiobá. Passamos para fase do vale tudo, do cada um é cada um, e da valorização da personalidade. O jogo virou. Os estigmatizados de ontem, são os bacanas da vez. Assim, no meio da multidão, levantam-se alguns estandartes com letras grandes: "penso, logo existo". Enquanto viver, serei eu mesmo, sem me violentar ou me enquadrar, doa a quem doer. and the band played on...
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