“A Pequena Sereia” dia 17/11, no Teatro Positivo

Companhia Footwork promove um dos maiores eventos de patinação artística em Curitiba

No dia 17 de novembro, às 20h, o espetáculo de patinação “A Pequena Sereia” traz a magia dos contos de fada para o Teatro Positivo, em Curitiba. Alunos e bailarinos convidados da companhia Footwork apresentam as aventuras do fundo do mar em um show de dança sobre patins, com direção de Cleber Reikdal e texto por Juliana Cavalcanti.
A peça é uma adaptação do clássico de Hans Christian Andersen que se consagrou através dos desenhos Disney contando a história de Ariel, uma sereia que busca a todo custo viver ao lado de seu amor, o príncipe Eric, enfrentando tudo e a todos para conseguir estar ao lado de quem ela ama. A adaptação do repertório no espetáculo em Curitiba é do coreógrafo Cleber Reikdal e do bailarino Erickson de Oliveira. “Aproveitamos para valorizar os movimentos da patinação através dos peixes, que possuem agilidade na água. Já para a representação dos humanos, todos bailarinos estarão sem patins. As músicas foram criadas especialmente para o evento, respeitando a melodia do tema original”, explica o coreógrafo.

Trabalhando minuciosamente os detalhes coreográficos, Reikdal reitera que a plateia vivenciará todos os momentos da história desta pequena sereia com cenários surpreendentes. “Momentos como a parte em que Ariel troca sua voz por uma vida de humana e tem que sair nadando do fundo do mar até a superfície para poder respirar e quando o pai reconhece que poderia ter escutado os desejos da filha são muito vibrantes e comoventes”, diz.

Segundo o diretor do Grupo Footwork, Gustavo Uchoa o espetáculo envolve cerca de 130 pessoas, entre alunos e organizadores. “O evento tem como objetivo difundir a patinação artística, além de ter uma questão social envolvida, já que abrimos uma sessão especial apenas para crianças de comunidades carentes”, explica. O diretor conta que este trabalho social é realizado desde 2006, onde foram disponibilizados bolsas de estudo para aulas na escola e, posteriormente, a ação foi modificada para aulas gratuitas em espaços sociais. “Em 2007 começamos a disponibilizar lugares para as crianças assistirem ao espetáculo e percebemos que muitas delas sequer foram num teatro. É maravilhoso ver o rostinho de cada uma ao sentar nas poltronas, no momento em que se apagam as luzes e a vibração de cada ato. É mágico e indescritível a sensação da apresentação neste dia”, diz ele.