Entre os dias 17 e 20 de setembro, a Comunidade Israelita do Paraná promove o 2º Festival de Cinema Judaico de Curitiba, no Shopping Novo Batel. Serão realizadas exibições dos seguintes filmes: A Chave de Sarah, Irmãos, Uma Centena de Vozes: de Volta para Casa, Os Nomes do Amor, 100 Anos de Imigração do Leste Europeu ao Brasil, Rua da Nossa Senhora 4, Avós, além de curtas da Universidade de Tel Aviv.
As produções de diferentes nacionalidades discutem temas variados da cultura judaica como religião, política e o Holocausto. O grande destaque fica por conta da estreia em Curitiba do drama francês A Chave de Sarah. Recém-lançado foi muito bem recebido pelo público e pelos críticos de cinema na França e nos Estados Unidos, sendo considerado um dos melhores filmes com a temática do Holocausto. No Brasil teve a estreia durante o Festival de Cinema Judaico de São Paulo, em agosto, e agora chega a Curitiba. O crítico Luiz Carlos Merten afirmou no jornal O Estado de S. Paulo: “Se você pensa que o cinema já esgotou o tema do Holocausto, prepare-se. O filme descobre um novo viés para encarar o horror do massacre de milhões de judeus durante a 2ª Guerra”.
Com direção de Gilles Paquet Brenner e atuação de Kristin Scott Thomas (“O Paciente Inglês” e “O Garoto de Liverpool”), conta a história de uma jornalista americana que mora na França e é designada para cobrir as comemorações do 60º aniversário do Vel d'Hiv. Ao apurar os fatos ocorridos, a repórter constata que o apartamento para o qual ela e o marido planejam se mudar pertenceu aos Starzynski, uma família judia imigrante que fora desapossada pelo governo francês da ocupação. E resolve descobrir o que aconteceu com a família de Sarah. O Vel d'Hiv marca o episódio em que a polícia francesa concentrou no Velódromo de inverno de Paris 13 mil judeus que foram entregues aos nazistas e enviados para a morte.
Outro filme que merece ser assistido é Irmãos, uma ficção suíça de dois irmãos que se encontram em Israel após anos separados. Um deles mora num kibutz e o outro é especialista na religião judaica, mostrando uma sociedade dividida entre princípios religiosos e políticos.
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