Além de vários artesãos que participam das feiras de artesanato em Curitiba, muitos deles atuando há mais de três décadas, estavam Colmar Chinasso Filho, do Instituto Municipal de Turismo, representando o prefeito Luciano Ducci, e Marily Lessnau, coordenadora das feiras de artesanato.
Julieta Reis destacou as atividades dos artesãos na história: das corporações de ofícios medievais até os trabalhos manuais dos indígenas brasileiros. “O artesanato brasileiro é rico e traz a síntese das influências de índios, portugueses e negros”, lembrou, afirmando que, mesmo a partir da Revolução Industrial, os trabalhos manuais acabaram por ser valorizados, por suas características distintas, capacidade de preservação e manifestação de características culturais dos povos.
“Curitiba recebe mais de três milhões de turistas por ano e nossas feiras são fundamentais para construir uma imagem positiva da cidade. Também criam postos de trabalho, geram renda e valorizam nossa cultura”, afirmou Colmar Chinasso Filho.
Muitos artesãos foram homenageados e suas especialidades e tempo de atuação destacados. Também recebeu o diploma o fiscal de feira mais antigo de Curitiba, José Aristeu Squina. Poetas populares conhecidos nas feiras curitibanas, como Batista de Pilar e Canuto Calmon Martins de Almeida, subiram à tribuna e declamaram poesias. O pioneiro Euclides Nrowostik e a mais antiga feirante, Odette Lola Camargo, também receberam homenagens.
Presente à solenidade, o líder do prefeito, vereador João do Suco (PSDB), afirmou que a comunidade dos artesãos é uma referência no tocante ao amor pelo trabalho e pela valorização de seus dons, ressaltando a atuação de Julieta Reis na defesa dos interesses da categoria.
Em 19 de Março é comemorado o Dia Municipal do Artesão, desde 2002, quando foi sancionada a lei que o instituiu, uma iniciativa da vereadora.
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