Marina, da companhia carioca PeQuod, que participa do Festival de Teatro de Curitiba, está indicado ao Prêmio Shell pela concepção geral
Um Dorival Caymmi como nunca ouvimos antes é o que promete a companhia PeQuod que traz ao Festival de Teatro de Curitiba Marina, espetáculo criado a partir da obra Sereiazinha, de Hans Christian Andersen, e das canções do compositor brasileiro.
Trata-se de um projeto que começou nos anos 90, quando o diretor, Miguel Vellinho, viu um espetáculo vietnamita com uma técnica que o encantou. “É a técnica de bonecos aquáticos do Vietnã. Fiquei muito impressionado pela dinâmica da água. Lá eles trabalham com bonecos em cima da água; eu pensei: e se a gente trabalhar abaixo do nível’. E ficou essa pulga na cabeça”, lembra ele, que por anos buscou uma história que coubesse nessa ideia. Um belo dia, lembrou do conto de Andersen. “Comecei um estudo profundo do texto e fui me dando conta de que as canções do Caymmi poderiam dar uma liga. Em uma madrugada juntei todas as letras dele e consegui montar a história”, revela.
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