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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Com as contas em dia

Quais são os passos a serem adotados para alcançar a estabilidade financeira


Facilidades de crédito, infinidades de cartões sem limite e a falta de planejamento podem fazer com que o pagamento das contas mensais se torne uma dor de cabeça no cotidiano familiar. Como organizar as contas para que o dinheiro recebido seja suficiente para viver e ainda realizar sonhos?
A primeira coisa a ser feita é estabelecer uma meta e a data em que ela será realizada. “Sem um objetivo nada sai do papel. A meta pode ser comprar uma casa nova ou simplesmente quitar as dívidas. O importante é fixar uma data para que este plano seja concluído”, explica a coach Cibele Nardi, pois com o objetivo em mente começa-se a traçar o planejamento para atingi-lo.
Segundo Cibele, montar uma planilha de gastos e ganhos ajuda a visualizar onde o dinheiro está sendo consumido. Nela serão inseridos os gastos fixos, de valor invariável; variáveis, que mudam de acordo com o mês; e arbitrários, aqueles não são necessidades vitais. “Caso o cálculo feche no negativo, o primeiro passo é avaliar quais contas podem ser cortadas e o que pode ser feito para complementar a renda mensal”, alerta a coach.
Para identificar gastos supérfluos, a coach sugere que a pessoa observe seus hábitos de consumo por uma semana, do cafezinho no bar até o sapato que estava na promoção. “Com essa avaliação é possível detectar quais são as distrações diárias que “roubam” seu dinheiro e assim evitá-las”, conta.
Outra maneira de evitar compras indesejadas é deixar de lado cartões de crédito e talões de cheque. Para a coach, eles servem como um gestor financeiro e não uma linha de crédito. “Quem não tem controle sobre as compras feitas no cartão pode acabar endividado”, acrescenta.
Em caso de dívida, a mesma deve ser renegociada e incluída nos gastos fixos até ser quitada. “Consultar descontos ou outras formas de pagamento da dívida pode trazer economia de dinheiro e consequente reinvestimento do mesmo no pagamento de outras despesas”, diz Cibele.
Após a estabilização dos gastos e para manter uma vida próspera, a profissional indica que 70% dos ganhos sejam destinados para viver, 20% sejam poupados e 10% sejam destinados a contribuições de caráter social. “Essa fórmula trará mais tranquilidade de vida para a família que não irá mais se preocupar com o orçamento e ainda terá uma reserva para realizar seus planos”, conclui.

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