Já descobrimos que nem sempre o melhor para nossa cidade corresponde com os interesses dos comerciantes. Já foi assim com o Soho, inicialmente planejado para acontecer no Rebouças e, quem diria, acabou no Bigorrilho. É claro que todos os bares da Bispo Dom José poderiam estar bem instalados na área industrial desativada do Rebouças, todavia, como nos ensina Jaime Lerner, antes de pavimentar uma praça, deixe que a população faça as marcas dos seu próprios caminhos. Pensando assim, acho bem legal a idéia da Marcia Almeida, Paulo Peruzo e Cintia Peixoto de estimularem a criação do nosso Village na região de comércio do Juvevê (Fagundes Varela, Itupava, José de Alencar) afinal, em Nova Yorque também não sabemos bem onde termina o Soho e começa Chelsea ou Tribeca. Trata-se, na verdade, de um fortalecimento comercial que indica um grupo de restôs legais, determinado segmento de lojas, especialidades, além de estimular a publicidade (village voice) e bem assim, associar-se, fortalecer-se, divulgar e lucrar. Ótimo, ganhamos todos com isso: os comerciantes, a população e a cidade, vamos ao Village.
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