Entre Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, optei pelo Rio para renovar meu visto americano. Quatorze minutinhos do aeroporto Santos Dumond até meu flat da Gomes Carneiro em Ipanema. Já na fila, às 6:30 da matina do dia seguinte no Consulado, no centro da cidade, faltou-me o pagamento de uma taxa e retornei às 11:00, após a abertura do Citibank. De madrugada, resolvi tomar um café na Colombo, mas com o Ouvidor deserto, a confeitaria só abre às 9:00, segui até a Alfândega, antes de iniciar a muvuca do comércio alí estabelecido, o escaldante Saara.
A rua em paralelepípeto completamente limpa, os sobrados todos alinhados pintados, recuperados e coloridos. Lindos. Ainda tive tempo de uma fantástica viagem no tempo, mediante visita guiada na Biblioteca Nacional, passeio incrível. Obtido o visto, nova fila dos correios para remessa e retorno à Zona Sul. Viva Ipanema, Viva o Leblon. As lojas, os restaurantes da Dias Ferreira estão, dia a dia mais incríveis (Celeiro, Sushi Leblon, Adriana Barra....) Ah! de volta a Gomes Carneiro, lembrei-me de nota que não fiz, na sequência o rio dos curitibanos: a casa de verão da advogada curitibana, Adriana Aranha Hapner, descendente de Oswaldo Aranha*, quase na esquina com a Vieira Souto. Era uma casa da década de 50, com os quartos no andar de cima, sala cozinha e, varanda com vista para o mar de Ipanema, no andar terreo. Casa antiga daquelas que, de fora, se percebe, como deve ter sido bom morar ali, o tempo não pára.....
*Oswaldo Aranha, era gaúcho de Alegrette, foi aliado de Getúlio Vargas e contribui com a Revolução de 30, Ministro da Fazenda, Ministro da Justiça, embaixador do Brasil em Washington, integrante da ONU, contribuiu ativamente para criação do Estado da Palestina em 1947. Faleceu no casarão do Cosme Velho, mas sua presença da "casa de Ipanema" era obrigatória.
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