Gabriella Aparecida Viero Nunes é um exemplo de luta e perseverança e, por isso, foi escolhida para ser a estrela da edição 2011 do McDia Feliz, maior campanha em benefício de crianças e adolescentes com câncer, coordenada nacionalmente pelo Instituto Ronald McDonald. A menina recebeu tratamento no Hospital do Câncer de Cascavel - UOPECCAN, uma das instituições do país cujos projetos recebem recursos da campanha e, por isso, representa milhares de pequenos pacientes que também estão vencendo a doença.
Com um ano de idade, a pequena Gabriella mudou a vida de sua família. Após ser diagnosticada com um tumor maligno, os pais deixaram para trás o emprego e venderam tudo o que tinham na pequena cidade de Ipira (SC) para oferecer à filha o tratamento que precisava. “Não quis acreditar quando recebemos o diagnóstico, parecia que o céu tinha caído sobre nossas cabeças”, afirma a mãe Regina Cássia Viero.
A família seguiu para Foz do Iguaçu (PR), onde foram realizados novos exames. O tumor realmente existia e Gabriella precisava iniciar o tratamento imediatamente. Orientados a seguir para Cascavel (PR), com a promessa de que encontrariam um hospital centro de referência na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, a família iniciou a luta contra a doença. Foi na União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer (UOPECCAN) que Gabriella encontrou a cura. “Quando ela chegou ao hospital, era ainda um bebê. Pequena, delicada, tão assustada que cativou toda a equipe desde o primeiro momento”, conta a psicóloga da UOPECCAN, Giovana Kreuz.
Nos momentos difíceis, Gabriella teve a indispensável atenção da equipe da instituição, principalmente quando ficou 15 dias sem conseguir se alimentar e quando foi infectada por uma bactéria intestinal, passando por 28 dias em coma induzido. “Na oncologia pediátrica, encontramos desde o diagnóstico até a cura”, explica a médica oncopediatra da UOPECCAN, Dra. Carmem Fiori. Apesar de não ter correspondido como o esperado no começo do tratamento, Gabriella conseguiu se recuperar depois de 3 anos, ficou forte e pronta para fazer a cirurgia de remoção do tumor. Com o apoio da irmãzinha recém nascida, ela superou a doença e hoje, com 8 anos de idade, tem uma vida normal como a de qualquer outra criança: gosta de ler e escrever, frequenta a escola e vai à UOPECCAN somente para acompanhamento.
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