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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Realidade virtual e poética visual foram temas do encontro entre Jungle e Azevedo, em Curitiba

Os artistas participaram de um bate-papo sobre fotografia e videoarte, na galeria Diretriz Arte Contemporânea

"A realidade virtual vai transformar nossa forma de construir narrativas". Foi assim que o artista multimídia paulistano Tadeu Jungle começou a relatar o processo de produção do seu documentário digital "Rio de Lama", sobre a tragédia ocorrida com o rompimento de uma barragem na cidade de Mariana (MG). O filme será lançado em abril em um aplicativo proprio para celular e também no Youtube. O espectador assistirá com óculos apropriados e se verá em meio à destruição causada pela lama e ouvirá histórias sobre o amor dos moradores pela cidade que desapareceu do mapa.
Jungle falou sobre o documentário, e também sobre seus outros trabalhos em vídeo, foto, publicidade e instalações, durante o evento promovido pela galeria curitibana Diretriz Arte Contemporânea, na última quinta-feira (25), em Curitiba. Para ele, a realidade virtual é a maior máquina de empatia jamais criada, porque coloca as pessoas no lugar do outro.
Tadeu teve a companhia do fotógrafo Orlando Azevedo, que falou sobre sua trajetória no mundo da fotografia e sobre criação autoral. Azevedo explicou a dinâmica de sua produção, que se flui entre momentos de apego a texturas e de "perturbações". Parte do seu acervo é divido entre pseudônimos adotados ao longo do tempo, como Yury Andropov e Jacob Bensabat.

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