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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

“Um Escritor na Biblioteca” recebe Paulo Scott

O escritor gaúcho, vencedor do último Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional com o romance Habitante irreal, falará sobre sua trajetória de leitor, sua produção literária e os autores que o influenciaram


O escritor gaúcho Paulo Scott é o próximo convidado do projeto “Um Escritor na Biblioteca”, que acontece no dia 2 de outubro, às 19h, no Auditório Paul Garfunkel da BPP. A mediação do bate-papo será feita pelo jornalista da Gazeta do Povo Yuri Al’Hanati. A entrada é franca.
Scott venceu o último Prêmio Machado de Assis, oferecido pela Biblioteca Nacional, com o romance Habitante irreal (2011), concluído com o apoio da Bolsa Petrobras de Criação Literária 2010. A obra narra os encontros e desencontros de um jovem advogado após a euforia da abertura política do Brasil no final da década de 1980. Seu livro mais recente, o romance Ithaca Road, foi lançado em junho passado e é resultado da viagem do autor a Sydney, na Austrália. A viagem e o livro fazem parte do projeto “Amores Expressos”, que enviou escritores a diversas cidades do mundo para escreverem uma história de amor.
Nascido em Porto Alegre (RS), em 1966, Scott vive desde 2008 no Rio de Janeiro. Estreou na ficção com os poemas de Histórias curtas para domesticar as paixões dos anjos e atenuar os sofrimentos dos monstros, escrito sob o pseudônimo Elrodris e publicado em 2001. Na poesia, ainda escreveu outros três livros:Senhor escuridão (2006), A timidez do monstro (2006) e O monstro e o minotauro (2011, em coautoria com o cartunista Laerte).
Em 2003, publicou o volume de contos Ainda orangotangos, editado originalmente pela editora independente Livros do Mal e que, em 2007, ganhou reedição pela Bertrand Brasil. A obra foi adaptada para o cinema em 2008 pelo cineasta Gustavo Spolidoro e venceu o 13º Festival de Cinema do Milão. Em 2005, o escritor lança Voláteis, seu primeiro romance, que envereda pelo gênero noir. Participou ainda de diversas antologias, com destaque para Os cem menores contos brasileiros do século (2004) e Geração zero zero (2011).

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