Brazilian gays. Ipanema and Hot Muscle. Gays no Brasil
Ultrapassada a época de segregação dos gays, nova fase se descortina. Ainda nas décadas de 70 e 80 caminhar na praia de Ipanema cruzando as imediações da Farme de Amoedo era terreno diverso, meio estranho, área dominada pelo pessoal gls. Monique Evans tatuada em topless e corpo belíssimo reinava como madrinha carinhosa da rapaziada. Naquele tempo, os gays ainda eram escondidos pelas famílias, mas já começavam suas vidas profissionais, independentemente da opção sexual. Aconteceu que viraram médicos, advogados, empresários, vereadores, prefeitos e governadores. Postaram definitivamente a bandeira colorida nas areias de Ipanema. Casaram-se, descasaram-se e voltaram a se unir, sempre ganhando dinheiro e acumulando patrimônio. Hoje com as carteiras cheias e uma vida sem os ônus da família convencional, sobra metal para impor o pé firme, em boscal alemão, ou salto Louboutin na sociedade capitalista, aplaudidos sempre com o teatro lotado em luzes cintilantes, multidão efusiva em reverência à Priscila, a Rainha do Deserto.... É, é claro, as portas se abriram em tapetes vermelhos, cruzeiros temáticos, restaurantes, cabeleireiros, lojas chics, tudo para o povo gls que adora e conhece muito bem. Pois bem, a vida continua, os sinos tocam, e o dinheiro, não se iludam, bússula propulsora de costumes, eles os gays, todos, sobreviverão, com certeza.
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