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terça-feira, 5 de julho de 2011

Então, haverá ou não o ‘Fim do Mundo’ ?

Apocalípse, planetas alinhados em 21 de dezembro de 2012
As inversões geomagnéticas são uma área fascinante da pesquisa geofísica que continuará ocupando os físicos e geólogos durante muitos anos à frente. Embora a dinâmica por trás deste evento não seja entendida por completo, não há absolutamente nenhuma evidência científica que apóie a afirmação de que poderia haver uma inversão geomagnética em torno de 21 de dezembro de 2012.
Além disso, os efeitos de tais inversões têm sido totalmente super enfatizados. Se por acaso venhamos a experimentar uma inversão geomagnética ao longo de nossas vidas (o que possivelmente não acontecerá), é improvável que sejamos assados vivos pelo vento solar ou aniquilados pelos raios cósmicos.
Simulação da interação entre o campo magnético terrestre e o campo magnético interplanetário (solar). O campo magnético da Terra protege nosso planeta do vento solar, desviando as partículas ionizadas ejetadas pelo Sol.
É improvável que soframos qualquer evento de extinção massiva (afinal, o homem primitivo, o homo erectus, sobreviveu à última inversão geomagnética, aparentemente sem sofrer danos). Provavelmente iremos experimentar a visão de auroras em todas as latitudes, enquanto o campo magnético dipolar se assenta em seu novo estado invertido, e poderá haver um pequeno incremento no bombardeio das partículas energéticas espaciais, os raios cósmicos (lembre-se que o simples enfraquecimento da magnetosfera, não implicará que não iremos mais ter a proteção magnética). Fora isso, nós estaremos (muito bem) protegidos pela nossa espessa atmosfera.

Os satélites poderão até passar por falhas e os pássaros migratórios ficarão confusos, mas prever a ocorrência de um colapso mundial é uma história difícil de engolir.

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