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domingo, 9 de janeiro de 2011

Diversidade cultural marca a abertura da 29ª Oficina de Música de Curitiba

Com o tema “Celebrando as Comunidades”, o concerto de abertura será neste domingo (9), no Guairão


Neste domingo (9), às 20h30, o Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto – Guairão é palco para o Concerto e Cerimônia de Abertura da 29ª Oficina de Música de Curitiba. Com o tema “Celebrando as Comunidades”, o concerto reúne diversos músicos convidados, mostrando a diversidade de culturas que fazem parte da história de Curitiba. Entre eles, Olga Kiun (Rússia), Quinteto de Sopros da Orquestra do Algarve (Portugal), Piotr Banasik (Polônia), Fernando Rocha (Brasil), Fry Street Quartet (EUA) e o Coro da Camerata Antiqua de Curitiba, com regência de Dario Sotelo.
“Essa é uma forma de homenagearmos Curitiba, apresentando um concerto que reúne diversas etnias que originaram grande parte da nossa cultura”, diz a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Maria Christina de Andrade Vieira. A Orquestra do Algarve, por exemplo, estreou no Festival Internacional de Música do Algarve, em 2002 e, é composta por músicos selecionados em concurso público internacional, reunindo 17 nacionalidades diferentes. O repertório da Orquestra é composto de obras de Joly Braga Santos, João Domingos Bomtempo, Mozart, Juan C. Arriaga, entre outros.

O Fry Street Quartet, que foi o conjunto residente em 2010, também é uma das atrações internacionais da 29ª Oficina de Música de Curitiba. O quarteto americano têm recebido críticas positivas em todos os países em que se apresenta. Os integrantes do conjunto de dois violinos, viola e violoncelo são também professores da Oficina. Fundado em Chicago, em 1997, o quarteto adotou o nome do bairro da cidade onde ensaiou pela primeira vez e que, antigamente, era governado por Al Capone. Sob a orientação de Marc Johnson, violoncelista do renomado Quarteto Vermeer, “Fry Street” foi vencedor do concurso “Yellow Springs” e do concurso Internacional de Banff String Quartet. O grupo participou do Encontro Internacional de Música de Câmara Seminário, que aconteceu em Israel, em 2000, quando estudou com Isaac Stern. Na ocasião, Stern convidou o quarteto para o “Isaac Stern Chamber Music Workshop”, em Nova York, resultando em uma apresentação no Carnegie Hall, em 2001. “Para a Oficina é importante ter essa diversidade de músicos, pois eles são de países com uma tradição muito forte no ensino de instrumentos de cordas”, ressalta a diretora geral da Oficina de Música de Curitiba, Janete Andrade. Considerado o maior e mais antigo evento de formação musical da América Latina, a 29ª Oficina de Música de Curitiba deve receber cerca de 1,5 mil estudantes de diversas áreas musicais e professores de vários continentes, de 9 a 29 de janeiro de 2011.

Realizada pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC), Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC) e patrocinada pela Petrobras, a Oficina trabalha, nos mais de 86 cursos, com as mais variadas vertentes da música, entre elas Orquestras Sinfônicas de Câmara, Conjunto de Sopro, Grupos de Música de Câmara, Grupos de Chorinho, Música Instrumental Brasileira e Música Eletrônica, além das vozes que formam o Ópera Studio.
Serão duas fases: a primeira, de 09 a 19, de Música Erudita e Antiga; a segunda, de 20 a 29, de MPB. Na fase de Música Erudita e Antiga, a Oficina contará com grupos residentes, como a Orquestra do Algarve (Portugal) e o Fry Street Quartet (Estados Unidos). Nesta primeira etapa também será lembrado o centenário de morte do compositor austríaco Gustav Mahler. Na segunda fase, além de diversos cursos e atrações da Música Popular Brasileira, há o núcleo dedicado à música latino-americana, que reúne alguns dos grandes talentos da música do Peru, Bolívia, Colômbia e Venezuela.
Fotos  Luiz Cequinel/ Fundação Cultural de Curitiba

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