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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Farmacêutico: receita de saúde e confiança

Dos curandeiros à indústria farmacêutica, o papel dos profissionais da farmacologia, os farmacêuticos, vai além do simples ato de aviar receitas.

Na idade média as primeiras boticas instaladas na França rendiam a esses profissionais um status semelhante ao do médico, que gozava de grande importância social. A história mostra que o farmacêutico sempre teve um papel fundamental na organização da sociedade e na vida particular das pessoas. Desde o simples ato de indicar um medicamento ao avanço no campo das pesquisas, o profissional de farmácia está presente nas grandes decisões que impactam a vida de todos.
O grande desenvolvimento da indústria farmacêutica e a miríade de produtos à disposição geraram benefícios como o acesso fácil aos medicamentos. Em contrapartida, gerou também um novo problema: a automedicação. Os profissionais de farmácia permanecem em segundo plano diante das facilidades do consumidor em obter medicamentos sem receita. Apesar das campanhas nos meios de comunicação exortando a população sobre os males da automedicação, o problema parece distante de uma solução. A crise não é a pela falta de profissionais da área. Segundo Ana Cristina Bruno, assessora do Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF), atualmente são 12.800 profissionais registrados. Somente no ano passado mais de 1.200 alunos se formaram em Curitiba. O número de estabelecimentos registrados como farmácia é de cinco mil em todo o Paraná. Desse total, pelo menos 60% estão em Curitiba.
Algumas redes como a Hiperfarma, por exemplo, primam pela qualidade dos serviços de seus profissionais e a segurança de sua operação, conforme explica a farmacêutica Luciana Capeletti. Sobre a sua função ela destaca: “Nosso trabalho tem como objetivo a orientação correta diante do tratamento solicitado por médicos, dentistas e demais profissionais de saúde, visando à cura e melhoria da qualidade de vida das pessoas”. Segundo ela a prática, o conhecimento sobre os medicamentos e o cuidado com o paciente são a garantia de que este receberá toda a informação necessária para um resultado eficaz de tratamento. Enfatiza que o uso inadequado da medicação pode acarretar muitas vezes a produção de bactérias resistentes (no caso de antibióticos com uso incompleto ou incorreto); o aumento no número de internações hospitalares, devido ao abandono do tratamento prescrito pelo médico, ou por dúvidas sobre a medicação.
A orientação é fundamental na prevenção de doenças ou agravamento de um quadro patológico existente. Ela argumenta: “acredito que com muita dedicação é possível melhorar a vida das pessoas e da comunidade em que vivemos. Seja na conversa informal na farmácia ou em pequenas palestras e eventos locais, temos a oportunidade de levar um pouco mais de conhecimento sobre os cuidados com a saúde. Além disso, cuidar da vida das pessoas é muito gratificante. Apesar dos problemas que cada um tem, o nosso cuidado e paciência demonstram que estamos ali prontos pra ajudar”. Luciana é consciente de que o bom profissional está sempre se atualizando, estudando e pesquisando: “todos os dias surgem novas descobertas, novos medicamentos, novas informações que levam a mudanças de conceitos, práticas e necessidades. Hoje, acredito que esta profissão que para mim começou com um sonho de criança, é uma dádiva. As pessoas com quem interajo todos os dias me mostram que minha profissão é uma ferramenta valiosa, e que minha existência pode e deve fazer muita diferença para o mundo. Parabenizo todos os colegas farmacêuticos que fazem de sua profissão um instrumento de auxílio à vida, trabalhando dia e noite nos hospitais, órgãos públicos, empresas privadas, universidades, laboratórios, indústrias e todas as farmácias do Brasil”.
É do caráter de pessoas como Luciana Capeletti, que certamente Hipócrates falava:
“Prometo, no exercício da profissão farmacêutica, ser sempre fiel aos deveres da honra, da ciência e da caridade. Nunca me servirei da profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, goze eu, para sempre, a minha vida e a minha arte, de boa reputação entre os homens. Se eu o infringir ou dele me afastar, suceda-me o contrário”. Hipócrates de Cós, 460 a.C.
No dia 27 de janeiro de 2011, em comemoração ao dia do Farmacêutico e também aos 50 anos do Conselho Regional de Farmácia, acontecerá um jantar de confraternização no restaurante Madalosso, em Santa Felicidade. Informações através do (CRF) (41) 3363-0234, com Ana Cristina Bruno.

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