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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Em seu sexto livro, escritor curitibano intensifica a relação entre prosa e poesia e a investigação dos limites da linguagem

Uma voz que luta para tudo enunciar — a angústia da existência, a potência da arte, a ficção da realidade, o lirismo do mundo — em busca do inexprimível conduz os contos e ficções breves de Salvar os pássaros, novo livro de Luiz Felipe Leprevost. O lançamento, pelo selo Encrenca — Literatura de Invenção, acontece neste sábado (26), às 16h, na Livraria Arte & Letra, em Curitiba (PR).
Em sua sexta obra, os textos funcionam individualmente e em conjunto, conduzidos por uma narrativa pulsante que vai do lirismo à crueza, da paz à loucura, como retratado na capa da artista Isabele Linhares. Híbrido de prosa e poesia, junto à ação dramática destacam-se em Salvar os pássaros as relações sensoriais que emergem dos textos e a voz do próprio leitor a construir a obra.

O autor

Luiz Felipe Leprevost, 34 anos, nasceu em Curitiba (PR). Formado em Artes Cênicas pela CAL (Casa de artes de Laranjeiras – RJ), é escritor, poeta e dramaturgo. Publicou a novela E se contorce igual um dragãozinho ferido (2011), os contos de Barras antipânico e barrinha de cereal (2009) e os poemas de Ode mundana (2006), entre outros.

O selo

Criado em setembro de 2013, o selo Encrenca — Literatura de Invenção aposta em textos singulares e que tratem de temáticas originais — livros que redimensionem o conhecido, inventem o jamais visto. Salvar os pássaros é o segundo livro de Encrenca, que já publicou o romance Réquiem para Dóris, de Oneide Diedrich.

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