Nos mais tradicionais bailes de debutantes, Ediluz se destacava pelo porte alto e esguio, além de desfilar sempre sorridente exibindo seus belos olhos claros. Encantou de forma arrebatadora o empresário, dono do Café Marumby, o boa praça Juca Godoy. Seu casamento foi um acontecimento social tão arrebatador em uma cidade, prá lá de provinciana, a Curitiba da década de 60. Para se ter uma idéia, foi o primeiro casamento transmitido pela TV Tupi, ainda rudimentar, em se tratando de transmissões locais. Pois bem, a partir desse evento, ela nunca mais saiu da mídia. Durante todos esses anos que se seguiram, não houve recepção chic, sem a presença do casal. Na verdade, confidenciavam suas amigas: "Esperávamos sempre a chegada de Juca e Ediluz. Ela sempre aparecia exuberante. Quando faltava, parecia que a festa estava incompleta". Com toda essa influência social, nunca distinguiu ninguém e sempre, diante de todas as circunstâncias (adversas ou não), manteve seu ciclo de amizades. Mais ainda, sobre o aspecto estritamente social, o mais admirável é envelhecer com tanta beleza, classe e, principalmente, "savoir faire". Ediluz faz como Carmen Mayrink Veiga que continua lindíssima, pronta para um modelo belíssimo, mesmo com as restrições de movimento. Ambas tem o carinho constante das filhas, também lindas, Antônia e Rosana (netas Maria e Pesly). Da Avenida Rui Barbosa, no Flamengo, à rua da Paz, no alto da XV, continuem sempre assim, transmitindo essa magnífica expressão de vida, viva.
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