A usina de ondas do Porto do Pecém / Ceará, que transforma os movimentos do oceano em energia sustentável e será lançada oficialmente na RIO+20 (Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável), foi pintada com os revestimentos anticorrosivos de alto desempenho da Renner. O sistema de pintura composto dos produtos (Revran NVC WST 870, Revran TTF 527, Rethane FLV 653 e Supermarine SLA095), além de conferir alta proteção contra a corrosão do ambiente salino, oferece mínimo impacto ambiental durante sua aplicação devido ao alto VOC de suas formulações. Projeto pioneiro na América Latina, inicialmente irá abastecer o próprio porto. De autoria do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) - vinculado à UFRJ - e financiado pela Tractebel, conta, ainda, com o apoio do governo do Estado do Ceará. Este empreendimento instala no Brasil experiências conhecidas em outros países, como Portugal, Holanda, Japão e Reino Unido.O Ceará foi escolhido para abrigar o mecanismo principalmente pela constância dos ventos alísios. O movimento desse ar gera ondas regulares no mar cearense, que não atingem níveis elevados, como no Havaí, por exemplo, mas são constantes, fator que aumenta a eficiência da usina.
O Brasil tem grande potencial para aproveitar as forças do mar e convertê-las em energia elétrica. O litoral brasileiro, de cerca de 8 mil quilômetros de extensão, é capaz de receber usinas de ondas que produziriam algo em torno de 87 gigawatts. Desse total, 20% seriam convertidos em energia elétrica, o que equivaleria a 17% da capacidade total instalada no país. Os impactos ambientais desse tipo de fonte energética são considerados baixos e a vantagem é o fato de uma usina de ondas contar com uma fonte abundante, limpa e renovável de recursos.
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