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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Investir em arte pode ser muito rentável


Comprar uma obra de arte pode ser um investimento muito lucrativo, além do prazer de adquirir algo que faz bem à alma e ao espírito. A jornalista Mirian Gasparin, com mais de 35 anos de experiência no jornalismo econômico e financeiro, apresentou, anteontem (dia 4 de junho), a palestra “O mercado da arte como investimento financeiro”, no Clube Curitibano, e mostrou que o mercado de arte superou qualquer outro investimento financeiro nos últimos quatro anos. “A valorização pode chegar a até 175%, dependendo do seu autor”, comentou. Um exemplo, disse a jornalista, é o pintor brasileiro Alfredo Volpi.  Suas obras estão entre as mais valorizadas do País. “Um quadro do artista que em 2006 custava R$ 97 mil, em dezembro de 2011 foi vendido na Bolsa de Valores por R$ 1,9 milhão”. “Outro exemplo de um autor brasileiro de grande prestígio é Di Cavalcanti. Sua última obra foi vendida no leilão na Bolsa de Artes do Rio de Janeiro pelo valor de R$ 2,4 milhões e hoje não há obras disponíveis parta compra”, disse. Mas, conforme Mirian Gasparin, é preciso tomar cuidado para investir e conseguir ter lucro no mercado das artes.  “Não dá para sair comprando porque achou a obra bonita. Segundo ela, o conhecimento é a principal atribuição que um investidor precisa ter. A pessoa tem que começar a freqüentar exposições, a visitar galerias de arte, museus, feiras de arte e antiguidades. É importante também conversar com pessoas que entendem de arte. A opinião de um marchand é imprescindível para o sucesso no investimento das artes”, avaliou. “A classe média pode, sim, entrar neste mercado. Basta estar atento aos novos e talentosos autores e em obras falsificadas.” Mas há um importante risco para o investimento fracassar: o comprador se apaixonar pela obra e não querer vendê-la. “Existem os investidores que compram e apenas a contemplam e acabam por não realizar o lucro”, finalizou. Mirian Gasparin falou a associados do Curitibano no evento A Arte como Investimento, organizado pela marchand Liliana Cabral. Na oportunidade, a perita em arte Suely Derchmayer falou sobre as diversas técnicas artísticas.

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