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segunda-feira, 5 de julho de 2010
Coluna do Malu
Como é curiosa a sensação de conhecer tão bem determinada pessoa, sem nunca ter conversado com ela. Isso acontece comigo em relação ao Luiz Alfredo Malucelli, o Malu. Resolvi escrever essas linhas breves porque, recentemente, o vi sentado num pedaço bem cuidado da praça do Atlético. Ele está com os cabelos mais brancos, mas detém um porte invejável de ator da globo que sempre ostentou. Aliás, minha lembrança é bem do tempo da Rede Globo, ou da TV Paranaense, época em que era sediada em casa belíssima na rua Gutemberg, quando Malu era diretor comercial. Era muito amigo do meu pai. Quando se reuniam ao final do trabalho, avançavam à noite resolvendo os problemas do mundo, falando da cultura do Paraná e, certamente, dando muitas risadas. Nesses dias, meu pai chegava bem tarde, lembro-me bem, mas trazia a prova da inocente convivência amiga que Malu lhe propiciava: nova pilha de discos (de vinil é claro), todos os lançamentos da Som Livre, com a indefectível inscrição carimbada: venda proibida, exemplar de divulgação. Essa coletânea de lançamentos, que eu jamais poderia comprar, me acompanhou por toda a adolescência, assim, a imagem do bom Malu, estava ali, subliminar, aos sons dos Lps. Mais tarde, ele esteve em minha casa cozinhando seu famoso e "original" barreado de Morretes, sua terra.Uma delícia. Pura regalia... Só pra registrar, como deve ter acontecido com as suas receitas pelo nosso Paraná, é o barreado da vovó Mercedes, famoso entre os netos, cuja receita, só dela, veja pois, é inigualável. Valeu Malu, continue sempre assim, há muita gente ainda para aprender com você.
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