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sábado, 17 de julho de 2010

Penúltimo dia do 2º Transcatarina foi de superação de limites

Etapas 3 e 4 disputadas nesta sexta-feira, dia 16, tiveram pisos muito lisos devido às chuvas. Duplas agora se concentram para a chegada, que será neste sábado, dia 17, em Balneário Camboriú.

Cada minuto do 2º Transcatarina vem sendo disputado integralmente. Estão envolvidos todos os sentimentos possíveis vividos em uma competição, como ansiedade, estresses, concentração total e sempre a confrater­nização. Mas o maior motivo de comemoração das equipes dos 144 carros nesta sexta-feira foi realmente a superação. Foram 361 quilômetros de rali, com subidas na serra onde a altitude chegava a 1.200m acima do nível do mar. Durante grande parte das etapas 3 e 4, que passou por Lages, Atalanta e Rio do Sul, choveu e as trilhas viraram atoleiros.

Tanta concentração exige uma pausa para respirar, rir um pouco e isso foi o que ajudou os vencedores da etapa 3 da categoria Super Master: “Fazemos trilhas juntos há oito anos e hoje quebramos um pouco o gelo. No caminho a gente brincou e isso fez com que o clima ficasse menos tenso”, conta o piloto Oscar José Schi­midt. Neste sábado, os amantes do off road conhecerão os campeões do 2º Transcatarina, motivo de sobra para deixar o navegador Gustavo Schimidt mais ansioso: “No último dia é concentração total, com menos brincadeiras para andar forte e buscar um grande resultado”
Só um bom entrosamento não leva piloto e navegador ao lugar mais alto do pódio. Um conjunto de trabalhos bem feitos favoreceu uma dupla da etapa 4 a vencer na Graduado: “O carro está bem acertado e nosso diá­logo dentro do carro idem. Uma série de coisas bem realizadas nos ajudou bastante. Outra delas é o piso da prova todo molhado. Foi muito bom! Já estamos acostumados” conta Maycon Medeiros. A dupla já traçou estratégias para o último dia de rali: “Será um dos dias mais emocionantes do Transcatarina. vamos poupar o carro pra conseguir chegar ao final, pelo menos!”.

A maioria das duplas inscritas no maior rali de regularidade catarinense prefere chuva na trilha para agilizar o percurso: “Nosso entrosamento faz grande diferença, mas a vitória na etapa 4 foi graças ao estilo do trecho, molhado e liso, que curtimos muito”, detalha o piloto vencedor da etapa 3 da Jeep, João Francisco Heineck. O navegador, já mais concentrado, quer é relaxar para vencer: “Vamos poupar o carro e ir em busca do titulo de campeão! Mas só a experiência vivida até agora já está de bom tamanho”, adianta o competidor Leonardo Gavros Heineck.

Neste sábado, o encerramento do 2º Transcatarina, que percorreu mais de 20 cidades do estado, começará a partir das 15h30. Para familiares, amigos e para outros conhecidos, o local será de festa, mas antes piloto e navegador vivem a adrenalina de fazer bem na etapa final: “A prova de hoje foi bem técnica, com muita ga­roa, mas o domínio do navegador foi imprescindível para o resultado”, Roberto de Souza, piloto vencedor da etapa 4 da Junior. O sobrinho e navegador não deixa de transparecer ansiedade ao comentar sobre sábado, mas adiantou que o entrosamento é o que vai influenciar mais: “Amanhã qualquer erro fatal é sacrificar o títu­lo. São expectativas a mil para conseguir um bom resultado”, finaliza Mário Jorge de Souza Junior.

O terceiro e último dia de rali, que completa os 800 quilômetros percorridos da serra ao litoral, terá oito horas de duração de prova. Após geada, muito frio e garoas na serra, agora a chuva acompanhará os carros no percurso de Rio do Sul a Apiúna e depois até Balneário Camboriú. Serão 261 quilômetros no total onde a tri­lha ficará mais leve, mas continuam os laços em estradões de terra. Outra novidade é a passagem da cate­goria Turismo pelo Parque Nacional da Serra do Itajaí, que foi reaberto exclusivamente para o rali.

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