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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Diabetes pode ter causa hereditária

Cardiologista do Acesso Saúde fala sober a doença, sintomas e tratamento
Muitas vezes silenciosa, por não apresentar sintomas, a diabetes é uma doença crônica que se caracteriza pela deficiência na produção ou ação da insulina hormônio produzido pelo pâncreas e pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue. Dados da Organização Mundial de saúde mostram que mais de 240 milhões de pessoas no mundo são diabéticas, enquanto no Brasil 21 milhões tem a doença, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
Convidamos o Dr. Rafael Yared Forte, cardiologista do Acesso Saúde para falar sobre os sintomas da doença, tratamentos e principalmente dizer qual o grupo de risco. Pessoas com sobrepeso, obesas, hipertensas, que tem aumentos de colesterol e triglicerídios e idosos, fazem parte do grupo de risco da diabetes´´, diz o especialista.
Um dos grandes problemas enfrentados pelas vítimas da doença, é que ela muitas vezes não apresenta sintomas.
A grande maioria não tem sintomas. As que possuem os sintomas e sinais da doença podem ter: sede exagerada, boca seca, aumento do volume urinário, cansaço excessivo, dores no corpo, perda de peso e aumento de apetite´´, afirma o médico.
Segundo Dr. Rafael Yared Forte para diagnosticar a diabetes é preciso fazer alguns exames de sangue, como: glicemia em jejum, teste de tolerância oral à glicose, hemoglobina glicada, entre outros.
É importante lembrar que a diabetes tem dois tipos e um delas pode ter causa hereditária, e esse grupo da doença é responsável por 90% dos casos, ou seja, a maioria.
Existem dois tipos de diabetes. A diabetes tipo 1, geralmente é infantil, e todos os pacientes necessitam de tratamento com insulina – nesse caso porém a doença não é hereditária. Já a diabetes tipo 2 pode ter como causa a hereditariedade e nesse caso o tratamento é iniciado com remédios, cuidados alimentares e exercícios físicos´´, explica o cardiologista.
A diabetes não tem cura, mas o tratamento adequado pode fazer com que o paciente leve uma vida normal. Se não for tratada a doença pode causar: derrame, infarto, insuficiência renal e ainda a amputação de membros inferiores. Por isso a prevenção e as consultas de rotina são tão importantes.
Para prevenção a doença, alguns hábitos precisam ser adotados:
- Perda de peso;
- Prática de atividades físicas regulares;
- Alimentação balanceada.
- Consultas médicas regulares com exames laboratoriais de rotina.

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