Capítulo II
Maria Cristina Caron dos Anjos Miró, discreta em seu jeito amável de conviver, no seu sorriso doce, é a prova mais efusiva de que a tradição de sua família, tem na educação, seu propósito mais nobre. Já bem perto da época da fundação do clube, passados mais de 100 anos, sua avó, Donatila Caron dos Anjos, era precursora no auxílio, na condução e, principalmente, da direção da educação no Estado do Paraná. Não é demais observar que, à época em que o ensino era um privilégio de poucos, a família Caron dos Anjos era incentivadora da educação no estado. Mais de um século transcorreu, para que, ainda hoje, ouçamos aos grotões, esta convicção, como proposta política. Seu pai, Amauri, e seus irmãos, todos, é claro, já nasceram familiarizados à academia. O resultado dessa origem tão nobre, é o preparo, sem precedentes, que esta mãe de três filhos, hoje, se propõe, solidariamente, a emprestar, aos associados do Clube Curitibano. Há 128 anos atrás, gravou-se em brasão austero: malum non admit, para que, eventualmente, se congregue um sócio desencaminhado... Por todo esse tempo, esta regra imperiosa, esteve contigo, morando no seu coração, com absoluta certeza, Maria Cristina.
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