Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida revelam que o setor fechou o ano com R$ 21,8 bilhões em prêmios
Apesar de não fazer parte da cultura do brasileiro, a realidade econômica tem influenciado o crescimento da contratação de seguros. Entre os principais destaques de 2012 estão o seguro de viagens, perda de renda e vida. “Na Previsul, o seguro prestamista registrou crescimento de 20% em 2012. O brasileiro está mais cuidadoso em relação às dívidas e este serviço garante a tranquilidade de que o financiamento ou empréstimo será quitado em caso de morte, invalidez ou perda de renda”, conta Ernesto Pedroso, presidente, da Previsul Seguradora.
Já o seguro de vida, embora apresente o maior volume em prêmios, ainda tem potencial para crescer mais em número de vendas. “Hoje os homens respondem por 79% das contratações e as mulheres por apenas 21%. A verdade é que todos precisam entender que este investimento garante a tranquilidade em momentos difíceis, que na maioria dos casos são resultado de imprevistos”, explica Pedroso.
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelos pesquisadores Howard Kunreuther e Mark Pauly, publicada no livro Insurance and Behavioral Economics: Improving Decisions in the Most Misunderstood Industry, revelou que os americanos consideram este serviço dispensável e não como um investimento ou proteção de ativos. “E aqui no Brasil, infelizmente, a realidade não é diferente. Sabemos que é difícil pensar na própria morte e em como esta ausência vai impactar a sobrevivência de quem fica, mas este é um cuidado importante e indispensável nos dias atuais”, alerta Pedroso.
Ele ainda destaca que o primeiro passo é fazer uma análise cuidadosa do serviço, considerando o estilo de vida de quem contrata o seguro e quais são as contas que esta pessoa tem. “Quem é provedor da família precisa pensar em uma apólice maior e é fundamental analisar como será solucionada a questão dos financiamentos atuais com a renda de quem fica”, finaliza o presidente da Previsul.
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