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quinta-feira, 14 de março de 2013
Christiane Torloni, José Possi Neto e Liège Monteiro de Carvalho
Recebi irrecusável convite de Liège para apresentação de Christiane Torloni em apresentação de poesia, imaginação, na mais bela concretude da dança no Teatro Guaíra.
O espetáculo é relativamente curto, em um ato só. Na minha opinião, há três momentos que merecem congelamento, uma espécie de eternização para história da arte dramática e da dança.
O primeiro, é quando Christiane entra no palco, em meio a dançarinos profissionais, de forma tão discreta e talentosa, que sua presença demora a ser identificada, em vista do seu talento em dançar com o mesmo brilho e vigor que aparece na novela das 8. Ela surge, ao entardecer, como uma estrela no céu limpo e frio do Paraná, vai descortinando seu brilho aos poucos... Passo à passo, somente quando a escuridão se impõe, é que a sua luz incandesce absoluta, despontando do infinito.
A segunda, quando nasce uma estrela no entardecer do céu frio do Paraná, veste ruge, com outras moças, lindas, e dançam e dançam um tango de guerra, sexo, sangue, absolutamente delicado, feminino como o algodão.
A terceira é o gran finale, em coreografia conhecida do bolero de Ravel, que é congelante, capotante, inesquecível, altura em que já subi ao palco, passei a amar cada um dos dançarinos, simplesmente porque: Teu Corpo é Meu Texto.
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