Restos de madeira, tecidos, ferragens, jornais velhos, etc. Com criatividade e ousadia, esses materiais podem ser transformados em obras de arte. Prova disso são as peças artesanais presentes em diversos ambientes da 16ª edição da Casa Cor Minas, onde trabalhos extraordinários de artesãos foram inseridos em ambientes elegantes, ganhando ainda mais destaque.
Para João Grillo, organizador da mostra, “a criatividade, o talento e a singularidade dos trabalhos artesanais dão um charme a mais aos espaços, sem deixar de lado, é claro, a preocupação com o meio ambiente”, enfatiza.
As arquitetas Flaviane Pereira e Ivia Maia, destacam que “o uso do artesanato na decoração é sempre bem-vindo, pois, além de enriquecerem, proporcionam vida nova aos projetos”, afirmam. Na Bilheteria, ambiente que as profissionais projetaram para a Casa Cor Minas, foi utilizado um painel de madeira reaproveitada, feito manualmente por um artesão mineiro.
Na Adega, o arquiteto Cioli Cassius destacou sua parede de tijolos refratados com uma belíssima escultura de jornal, feita por idosos que pertencem a uma ONG de São Paulo. Já Marina Dubal, contou com as peças manuais fornecidas pelo artista mineiro e seu pai, Luiz Carlos Dubal, para compor o “Camarim”.
E para quem acredita que quadros e peças artesanais são exclusividade dos locais de maior visitação das casas, como sala e cozinha, engana-se. A arquiteta Estela Neto apresenta uma proposta aconchegante no Quarto do Casal. “Dei vida ao meu ambiente, que é todo em tons pastéis, através de um lindo mosaico de figuras geométricas, feito artesanalmente com restos de madeira”, finaliza.
Bilheteria – Flaviane Pereira e Ivia Maia
Adega – Cioli Cassius
Camarim – Marina Dubal
Quarto do Casal – Estela Neto
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