Objetivo é incentivar um modelo de escalada mais justa com a montanha e o meio ambiente
“Buscamos uma abordagem mais simples, considerando uma escalada mais justa e autêntica, onde realmente teremos a oportunidade de conhecer os nossos limites e não os limites da operação comercial eventualmente contratada. Consideramos que escalar traga implícito em si a necessidade e a vontade de encarar as adversidades encontradas pelo caminho”, explica Marcelo "Bonga". A intenção dos alpinistas é a auto-suficiência. Eles mesmos carregam todo o equipamento, montam os acampamentos, cozinham, separam e destinam o lixo.
O percurso deve durar em torno de um mês, incluindo a aclimatação, o período do acampamento e a escalada em si. No cume da montanha, a previsão é de uma temperatura de até -25 graus. Comparado a outras montanhas do mundo, o Ama Dablam é bem alto, mas comparado aos seus vizinhos gigantes do Himalaia, alguns com mais de 8000m, como o Everest, Cho Oyu e Makalu, ele pode até parecer baixo. “No entanto, não é tão baixo assim, já que tem quase a mesma altitude da maior montanha das Américas, o Aconcágua, mas a sua escalada é muito mais vertical e técnica”, complementa “Bonga”. Ela é considerada uma montanha sagrada para os Sherpas e uma das mais lindas do mundo. Sua escalada é bastante desafiadora, com trechos técnicos tanto em rocha como em gelo.
A expedição conta com o patrocínio da Altiseg, de Curitiba (PR), especializada em segurança em altura. Também apóiam a escalada: EBS Sistemas, Banco Confidence, Axia Value Chain e Bonier Equipamentos.
A aventura poderá ser acompanhada pelo blog: http://amadablam2010.blogspot.com/.
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