Em Paris, Sou Curitibano‏

Se você está morrendo de saudades de Paris. Se você sempre tem saudades de Paris. Ainda dá tempo de pegar o finzinho do verão europeu. Resgate suas economias sem medo de ser feliz e aterrize já no Marignan Hotel. Onde? Na rua Marignan, basta, entre a avenue Montaigne e o Champs-Elysées, pleno quadrilátero da moda, da fortuna, da gastronomia e de tudo o mais que Paris tem de melhor. Para não perder muito tempo, já que a temporada será curta, o badalado restaurante Spoon fica no próprio hotel, coordenado por nada menos que Alain Ducasse, além das arrumadeiras, e atendentes serem todas portuguesas. Nesses quarteirões você visita Paris, o melhor de Paris. Estou morrendo de saudades..
Aliás, por falar em Paris, e lembrando que Sou Curitibano, aqui vai o texto que referi dias atrás sobre o mesmo trecho memorável da cidade luz:

Joaquim Miró e toda sua família sempre viveram no Clube Curitibano como uma extensão de sua casa. Todos eles frequentaram o clube diariamente. Joaquim Miró, o pai, foi jogador de basquete, a irmã, Gisele, praticava o tennis, a mãe, Glay, e a irmã Gisah, o volley ball, assim como ele, Joaquim, o filho, candidato a presidente. Esses anos todos de relacionamento entre os associados já o credenciaria para essa importante missão que se propõe, todavia, foi na carreira como advogado, como pai de família, na luta da nossa sociedade que esse jovem ordenou-se tão estimado e competente. Austero, como os "Tourinho" no comportamento, Joaquim consegue agregar companheiros mediante discurso inteligente, sempre acompanhado de sorriso largo, como fazem todos os "Miró". Havia tempos sim, é verdade, que passavam temporadas afastados das atividades. A resposta, em vista da ausência, era uma unanimidade no clube: estavam na Europa. Interessante observar, hoje à distância, face a passagem dos anos, como foram bem postos os valores dessa família. Digo isso porque, até pouco tempo, lembro-me da Glay, estacionando seu Corcel II preto, na Getúlio Vargas de fronte ao Clube. Nunca foram adeptos a reluzentes carros importados (à exceção da Gisele, que nutre gosto especial por carros esportes), visíveis à mostra exibicionista. Entretanto, Glay nunca prescindiu dos ensinamentos do primeiro mundo, oportunidade que ofereceu à toda família. Por isso, se locomove na região do Champs-Elysées como se estivesse no Batel. É capaz de cruzar as portas do Plaza Athénée, dar uma espiadela, ao lado, na italiana Max Mara, cruzar em passos rápidos, a avenue Montaigne só para apreciar as extravagâncias de Christian Dior, Lacroix, Louis Féraud e Nina Ricci, subir a rue François, em direção à avenue George V, parando, na esquina da rue Marbeuf, para ler o que prepara o Chef André, do Chez André, para o jantar, apanhar um vinho, patês e pães na La Maison Fauchon, da Georges V, e retornar ao Hotel em menos de 20 minutos. Pronto. Adorei a companhia. Joaquim, em frente, Voilà.