Em, 1930, por força da Revolução, o Presidente Washington Luis foi deposto e, no Paraná, Afonso Alves de Camargo foi substituído pelo interventor, General Mário Tourinho. Em Curitiba, especialmente, comentava-se, à boca pequena que, quem efetivamente governava o estado, era outro militar, irmão daquele, General Plínio Tourinho. Exageros à parte, o fato é que, Mário, aconselhava-se com o irmão, estrategista, inteligente, e, principalmente, homem em quem podia confiar. A partir deles, seus descendentes, quase todos, seguiram a carreira militar, tal a vocação evidente em todos. O general Plínio Tourinho, só não dispunha de um exército em sua própria casa porque, dos seus nove filhos, seis nasceram mulheres (Ester, Lúcia, Lastênia, Enoê, Neusa e Neida), e naquela época, elas passavam longe das armas. Todavia, dos três filhos, Plínio, Airton e Luiz Carlos, dois não se afastaram do exército. É inegável a influência familiar que recebemos. Por mais que, todos nós, enfrentemos em luta, a busca de nossa própria identidade, há certas marcas, profundas, das quais não nos desvencilhamos. Principalmente, quando baseadas em valores fortes, importantes, e que revelaram homens que mudaram os destinos do Paraná. À primeira vista, já é possível vislumbrar alguns sinais no candidato Joaquim Miró. Seja pelo porte ereto, em sentido, permanentemente, seja pelo corte de cabelo, inflexivelmente curto, seja pelo cumprimento austero, tangendo a continência, sempre acompanhado de um sorriso aberto. Não são esses sinais, entretanto, que reputo os mais impressionantes, mas sim, a coragem, a vontade independente e destemida, desse jovem advogado que, por pura ideologia, se lança numa batalha difícil, a saber pelos outros candidatos, tão respeitados. Por fim, impressiona, sua capacidade de formar seguidores, com tanta rapidez, todos alinhados em pensamento, em forma e coração. Avante.
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