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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Rogério Miranda e Alê Fabrício navegam por sinal de fumaça

Dupla ficou sem os dois hodômetros durante os 80 quilômetros da especial da 3ª etapa do Rally dos Sertões e seguiu o rastro da poeira levantada pelos competidores que estavam à sua frente

A "maldição" da famosa sexta-feira 13 (e ainda do mês de agosto) caiu sobre o piloto Rogério Miranda e o navegador Alessandro Fabrício. A 3ª etapa do Rally Internacional dos Sertões que aconteceu entre Unaí, MG, a Alto Paraíso de Goiás, GO, teve 445 quilômetros, sendo 214 de especiais.
Quando faltavam 80 quilômetros para a dupla terminar a prova, os dois hodômetros que eles levavam no carro (aparelho de extrema importância utilizado pelo navegador) tiveram uma pane elétrica e deixaram de funcionar. "Ficamos a procura do rastro dos demais competidores, navegamos literalmente por sinal de fumaça", comparou o navegador Alê Fabrício, que após dez anos, retornará amanhã para Dianopólis, TO. "Já fiz essa mesma especial no ano de 2000, só que na categoria Motos. Claro que não me lembro de alguns trechos, além do que, em dez anos, a situação muda totalmente", explicou ele.
Assim como alguns times, a dupla sofreu com o excesso de poeira (embora o pó tenha servido como referência para eles). "A poeira sempre atrapalha um pouco no resultado, pois a visibilidade fica comprometida. Perde-se um pouco de rendimento", justificou o piloto.
Amanhã, Rogério e Alê seguem junto com os demais participantes para o município de Dianópolis, TO. O certame terá 514 quilômetros, com 220 quilômetros de especial. Pelo caminho muitas descidas de serra (já que Alto Paraíso de Goiás está a 1.676 metros de altitude), poucas erosões, estradas bem travadas, pontes de toras e muitas pedras.

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