No mês de abril o Ministério da Saúde divulgou um levantamento que mostra diversos aspectos alarmantes sobre o estilo de vida da população brasileira. De acordo com a pesquisa, mais da metade dos brasileiros estão acima do peso ideal e o índice de obesidade continua preocupante. Os quilos a mais na balança são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, que representam 72% dos óbitos no Brasil.
A pesquisa foi realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e mostrou que o índice de excesso de peso nos homens chega a 56,5%, enquanto nas mulheres o número é menor - atinge 49,1% da população feminina.
De acordo com o especialista em cirurgia do aparelho digestivo, Glauco Afonso Morgenstern, do Hospital VITA Curitiba, quando o paciente tem a obesidade diagnosticada, a cirurgia bariátrica torna-se uma opção para reduzir a gordura do organismo. No Brasil, são realizadas cerca de 80 mil cirurgias por ano, o que coloca o país em segundo lugar no ranking mundial de cirurgias bariátricas. Após a realização do procedimento, são necessários alguns cuidados que garantem a qualidade de vida do paciente. Segundo o médico, é necessário que a reeducação alimentar se torne um hábito para o resto da vida. "Após a cirurgia, orienta-se que o paciente mantenha práticas de vida saudáveis, pois a obesidade é uma doença crônica e exige cuidados constantes", alerta Morgenstern.
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