Em 2001, Peixoto recebeu o Prêmio José Saramago pelo romance Nenhum Olhar (Agir). Considerado um dos principais renovadores da prosa portuguesa contemporânea – ao lado de Gonçalo M. Tavares e Valter Hugo Mãe, que participaram das edições anteriores do Litercultura -, também escreveu Cemitério de Pianos, Uma Casa na Escuridão (ambos pela Record) e o recém-lançado Morreste-me (Dublinense).
Peixoto criou um universo estático na ambiência – arcaicas aldeias alentejanas, espaços urbanos mergulhados na agonia do tempo – e moderno na escrita – uma poética crispada, de caráter alegórico, atravessada por elementos fantásticos e simbolismos oníricos. Nesse universo de alta voltagem existencial, não faltam humor gótico e ironia intertextual.
Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade de Lisboa, trabalhou como professor na cidade da Praia, em Cabo Verde, e em várias cidades de Portugal, antes de começar sua carreira literária. Sua obra abrange diversos gêneros, entre eles o romance, a poesia e o teatro e é objeto de estudo em diversas universidades nacionais e estrangeiras. Seus romances foram publicados na França, Itália, Bulgária, Turquia, Finlândia, Holanda, Espanha, República Checa, Romênia, Croácia, Brasil, Polônia, Reino Unido, Estados Unidos, Hungria, Israel, Bielorússia, entre outros países.
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