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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Dicas e cuidados para quem quer ter uma calopsita

Já pensou em ter uma calopsita em casa? Se você gosta de aves, essa pode ser uma ótima ideia. As calopsitas vivem, em média, dez anos, e se adaptam bem com outros animais. Segundo o médico veterinário do Hospital Veterinário Pró Vita George Ortmeier Velastín, a alimentação é baseada em sementes, mas é sempre bom acrescentar no cardápio delas alimentos à base de proteína. 


“Cerca de 90% da alimentação das calopsitas é feita com sementes. Elas têm metabolismo acelerado, então comem praticamente o dia inteiro. Alguns exemplos que podemos citar são: aveia, quirera de milho, soja torrada e arroz integral. No máximo duas vezes por semana é bom colocar, ainda, alguma proteína para as aves, porque ela ajuda no desenvolvimento das penas e da musculatura. Essas proteínas podem ser encontradas no queijo minas, no ovo cozido, no presunto e no queijo “petit suisse”. Sempre em pequenas porções, é claro”, explica o veterinário. Outros alimentos que podem ser oferecidos para as aves são legumes como couve, cenoura e espinafre, e frutas.
Se a alimentação não for adequada, é bom ficar de olho: os problemas de saúde possivelmente vão aparecer. “As doenças geralmente aparecem por consequência da má alimentação. Os animais mais jovens sofrem mais com problemas intestinais, e os mais velhos com problemas respiratórios”, comenta Velastín. 


As calopsitas se adaptam bem ao clima tropical, mas em regiões onde o frio for mais acentuado, como nos estados da região Sul do Brasil, por exemplo, é bom cuidar com a proteção em dias mais gelados. “O ideal é deixar as aves tomarem um pouco de sol e sentirem o ambiente, mas evite a corrente de ar muito intensa. Se for o caso, coloque um anteparo para que o vento não seja tão forte. No inverno, as temperaturas à noite costumam cair mais, então a gente recomenda que não se deixe a gaiola fora de casa. O ideal, em alguns casos, é até usar alguma coberta para deixar a gaiola um pouco mais quente. Isso evita problemas respiratórios mais tarde”, acrescenta o especialista.
Para quem espera um belo som dessas aves, se prepare: os machos têm mais facilidade para cantar, e as fêmeas lideram os assobios. Ou seja, a sinfonia está garantida!

Sobre George Ortmeier Velastín

George Ortmeier Velastín é natural de Cascavel, graduado médico veterinário pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e mestre pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em Clínica e Reprodução Animal, área de concentração Anestesiologia e Estresse de animais selvagens.
Velastín foi professor da Faculdade Evangélica do Paraná nos cursos de graduação em Gestão Ambiental e Medicina Veterinária (2008-2012). Médico veterinário com atuação em Clínica Médica e Cirúrgica de Animais Selvagens desde 2001. Consultor da Fauna Pro Consultores Ltda de São Paulo (2009) e Bio Situ – Projetos e Estudos Ambientais (Curitiba, 2009). Também foi sócio-coordenador clínico da Clínica Vida Livre – Medicina de Animais Selvagens (Curitiba - 1998-2007). Desde 2001 é pesquisador associado do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) de Nazará Paulista/SP, no qual desenvolve trabalho com medicina da conservação no Programa para Conservação do Mico-Leão-da-Cara-Preta (Leontopithecus caissara).

Sobre o Hospital Veterinário Pró Vita

O Hospital Veterinário Pró Vita conta com profissionais qualificados e especialistas em diversas áreas para garantir o melhor atendimento, além de uma estrutura completa para internamento dos animais. Os bichinhos são supervisionados 24 horas por dia por profissionais preparados, que monitoram sua condição constantemente, e estão prontos para intervir com agilidade e precisão!
Outro diferencial do Pró Vita é um espaço só para os felinos, com consultório especial e sala de internamento só para gatos, reduzindo, assim, o estresse dos felinos em um ambiente estranho, e diminuindo o contato com a presença de cães no mesmo ambiente.

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