“Cerca de 90% da alimentação das calopsitas é feita com sementes. Elas têm metabolismo acelerado, então comem praticamente o dia inteiro. Alguns exemplos que podemos citar são: aveia, quirera de milho, soja torrada e arroz integral. No máximo duas vezes por semana é bom colocar, ainda, alguma proteína para as aves, porque ela ajuda no desenvolvimento das penas e da musculatura. Essas proteínas podem ser encontradas no queijo minas, no ovo cozido, no presunto e no queijo “petit suisse”. Sempre em pequenas porções, é claro”, explica o veterinário. Outros alimentos que podem ser oferecidos para as aves são legumes como couve, cenoura e espinafre, e frutas.
Se a alimentação não for adequada, é bom ficar de olho: os problemas de saúde possivelmente vão aparecer. “As doenças geralmente aparecem por consequência da má alimentação. Os animais mais jovens sofrem mais com problemas intestinais, e os mais velhos com problemas respiratórios”, comenta Velastín.
As calopsitas se adaptam bem ao clima tropical, mas em regiões onde o frio for mais acentuado, como nos estados da região Sul do Brasil, por exemplo, é bom cuidar com a proteção em dias mais gelados. “O ideal é deixar as aves tomarem um pouco de sol e sentirem o ambiente, mas evite a corrente de ar muito intensa. Se for o caso, coloque um anteparo para que o vento não seja tão forte. No inverno, as temperaturas à noite costumam cair mais, então a gente recomenda que não se deixe a gaiola fora de casa. O ideal, em alguns casos, é até usar alguma coberta para deixar a gaiola um pouco mais quente. Isso evita problemas respiratórios mais tarde”, acrescenta o especialista.
Para quem espera um belo som dessas aves, se prepare: os machos têm mais facilidade para cantar, e as fêmeas lideram os assobios. Ou seja, a sinfonia está garantida!
Sobre George Ortmeier Velastín
George Ortmeier Velastín é natural de Cascavel, graduado médico veterinário pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e mestre pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em Clínica e Reprodução Animal, área de concentração Anestesiologia e Estresse de animais selvagens.
Velastín foi professor da Faculdade Evangélica do Paraná nos cursos de graduação em Gestão Ambiental e Medicina Veterinária (2008-2012). Médico veterinário com atuação em Clínica Médica e Cirúrgica de Animais Selvagens desde 2001. Consultor da Fauna Pro Consultores Ltda de São Paulo (2009) e Bio Situ – Projetos e Estudos Ambientais (Curitiba, 2009). Também foi sócio-coordenador clínico da Clínica Vida Livre – Medicina de Animais Selvagens (Curitiba - 1998-2007). Desde 2001 é pesquisador associado do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) de Nazará Paulista/SP, no qual desenvolve trabalho com medicina da conservação no Programa para Conservação do Mico-Leão-da-Cara-Preta (Leontopithecus caissara).
Sobre o Hospital Veterinário Pró Vita
O Hospital Veterinário Pró Vita conta com profissionais qualificados e especialistas em diversas áreas para garantir o melhor atendimento, além de uma estrutura completa para internamento dos animais. Os bichinhos são supervisionados 24 horas por dia por profissionais preparados, que monitoram sua condição constantemente, e estão prontos para intervir com agilidade e precisão!
Outro diferencial do Pró Vita é um espaço só para os felinos, com consultório especial e sala de internamento só para gatos, reduzindo, assim, o estresse dos felinos em um ambiente estranho, e diminuindo o contato com a presença de cães no mesmo ambiente.
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