O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, esteve em Curitiba neste sábado, 29 de agosto, quando proferiu aula magna do curso de MBA em Agronegócios promovido Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná – Curitiba (AEAPR-Curitiba). Stephanes, que é economista pela Universidade Federal do Paraná, falou sobre o desafio de produzir e preservar e presenciou a posse da nova diretoria. O ministro abordou questões relacionadas à legislação ambiental e aos fertilizantes.
Stephanes chamou a atenção para o fato de o Brasil possuir uma legislação ambiental igual para todos os Estados e os reflexos negativos que isso traz à produção agropecuária. Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sa legislação fosse cumprida como estabelecem as normas, apenas 33% do território brasileiro poderia ser utilizado. “E 1 milhão de pequenos e médios produtores deixariam de produzir”, destaca.
O ministro salientou que é preciso corrigir o Código Florestal. No entanto, destacou, positivamente, que o país é o único no mundo a obrigar o proprietário a manter uma floresta em sua propriedade.
Sobre os fertilizantes, Stephanes lembrou que, embora o Brasil tenha crescido em eficiência nos últimos dez anos, com grande capacidade de produção, é vulnerável quando se trata de fertilizantes. “No caso do potássio, por exemplo, quatro países dominam o mundo. O Brasil importa 91% do que usa”, esclarece.
Para o ministro, é urgente a necessidade de o país buscar autosuficiência quando se trata de fertilizantes. “Temos a terceira maios jazida de potássio do mundo. Em dez anos podemos ser autosufientes”, considera. Tais descobertas tem origem nas perfurações da Petrobras em busca de petróleo, que acabaram encontrando o minério.
O ministro também destacou a importância do papel dos profissionais ligados ao agronegócio para o futuro do país. “É a agricutura brasileira que está ajudando o Brasil a sair da crise”, comenta.
Engenheiro agrônomo honorário
O ministro Reinhold Stephanes recebeu a condecoração de engenheiro agrônomo honorário da AEAPR, durante a posse da nova diretoria, que contou com a presença do secretário do Meio Ambiente do Paraná, Lindsley da Silva Rasca Rodrigues (que é associado da AEAPR-Curitiba); o presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, Florindo Dalberto; e de Rodolfo Harry Steindorf, que já presidiu a AEAPR-Curitiba.
Steindorf destacou os desafios enfrentados pelos engenheiros agrônomos, que segundo Dalberto, somam 12,5 mil profissionais no Paraná. Rasca Rodrigues parabenizou a AEAPR-Curitiba pelos debates que vem promovendo. “Precisamos repensar o modo de produzir para assegurar a segurança alimentar”, destaca.
O presidente reeleito da AEAPR-Curitiba, Luiz Antonio Corrêa Lucchesi, revela que tais eventos têm o objetivo de proporcionar um diálogo com a sociedade organizada. Além da posse da nova diretoria, do Conselho de Ética e do Conselho Fiscal eleitos para o biênio 2009-2011, houve o relançamento da II Agronegócio Brasil (transferida para 4 a 6 de novembro para conter a proliferação do Víus Influenza H1N1).
Agronegócio Brasil
Dentro da programação da Agronegócio Brasil está o Simpósio de Produção Integrada de Sistemas Agropecuários em Microbacias Hidrográficas, que é provido em parceria com o Mapa.
O evento trata da produção integrada de sistemas agropecuários em microbacias hidrográficas, como unidade básica de planejamento, por meio de introdução de tecnologias sustentáveis e transformação do processo produtivo na busca da obtenção de alimentos seguros, com qualidade, competitividade e geração de emprego e renda.
Segundo o ministro, o tema se soma às discussões sobre os desafios de se produzir e proteger. “É um tema atual que trata de tecnologias de manejo e de desenvolvimento”, comenta.
Para Stephanes, a vantagem é que o produtor agropecuário já é um conservacionista por excelência, já que a terra e a água são seus bens de produção. “Pode ser que não tenha recursos e tecnologias à disposição para usar estas práticas, mas está disposto a promover um desenvolvimento sustentável”, conta. O ministro acredita que é preciso que o debate saia apenas das esferas ideológicas e políticas. “É preciso instrumentalizar o discurso”, salienta.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, abordou questões relacionadas à legislação ambiental e aos fertilizantes na AEAPR-Curitiba
O ministro Reinhold Stephanes recebeu a condecoração de engenheiro agrônomo honorário da AEAPR Na cerimônia, houve também, a posse da nova diretoria, do Conselho de Ética e do Conselho Fiscal eleitos para o biênio 2009-2011 O ministro e o presidente reeleito da AEAPR-Curitiba, Luiz Antonio Corrêa Lucchesi, fizeram o descerramento da placa que registra a presença de Stephanes na aula magna e na posse da diretoria da associação
Fotos:Criselli Montipó
Stephanes chamou a atenção para o fato de o Brasil possuir uma legislação ambiental igual para todos os Estados e os reflexos negativos que isso traz à produção agropecuária. Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sa legislação fosse cumprida como estabelecem as normas, apenas 33% do território brasileiro poderia ser utilizado. “E 1 milhão de pequenos e médios produtores deixariam de produzir”, destaca.
O ministro salientou que é preciso corrigir o Código Florestal. No entanto, destacou, positivamente, que o país é o único no mundo a obrigar o proprietário a manter uma floresta em sua propriedade.
Sobre os fertilizantes, Stephanes lembrou que, embora o Brasil tenha crescido em eficiência nos últimos dez anos, com grande capacidade de produção, é vulnerável quando se trata de fertilizantes. “No caso do potássio, por exemplo, quatro países dominam o mundo. O Brasil importa 91% do que usa”, esclarece.
Para o ministro, é urgente a necessidade de o país buscar autosuficiência quando se trata de fertilizantes. “Temos a terceira maios jazida de potássio do mundo. Em dez anos podemos ser autosufientes”, considera. Tais descobertas tem origem nas perfurações da Petrobras em busca de petróleo, que acabaram encontrando o minério.
O ministro também destacou a importância do papel dos profissionais ligados ao agronegócio para o futuro do país. “É a agricutura brasileira que está ajudando o Brasil a sair da crise”, comenta.
Engenheiro agrônomo honorário
O ministro Reinhold Stephanes recebeu a condecoração de engenheiro agrônomo honorário da AEAPR, durante a posse da nova diretoria, que contou com a presença do secretário do Meio Ambiente do Paraná, Lindsley da Silva Rasca Rodrigues (que é associado da AEAPR-Curitiba); o presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, Florindo Dalberto; e de Rodolfo Harry Steindorf, que já presidiu a AEAPR-Curitiba.
Steindorf destacou os desafios enfrentados pelos engenheiros agrônomos, que segundo Dalberto, somam 12,5 mil profissionais no Paraná. Rasca Rodrigues parabenizou a AEAPR-Curitiba pelos debates que vem promovendo. “Precisamos repensar o modo de produzir para assegurar a segurança alimentar”, destaca.
O presidente reeleito da AEAPR-Curitiba, Luiz Antonio Corrêa Lucchesi, revela que tais eventos têm o objetivo de proporcionar um diálogo com a sociedade organizada. Além da posse da nova diretoria, do Conselho de Ética e do Conselho Fiscal eleitos para o biênio 2009-2011, houve o relançamento da II Agronegócio Brasil (transferida para 4 a 6 de novembro para conter a proliferação do Víus Influenza H1N1).
Agronegócio Brasil
Dentro da programação da Agronegócio Brasil está o Simpósio de Produção Integrada de Sistemas Agropecuários em Microbacias Hidrográficas, que é provido em parceria com o Mapa.
O evento trata da produção integrada de sistemas agropecuários em microbacias hidrográficas, como unidade básica de planejamento, por meio de introdução de tecnologias sustentáveis e transformação do processo produtivo na busca da obtenção de alimentos seguros, com qualidade, competitividade e geração de emprego e renda.
Segundo o ministro, o tema se soma às discussões sobre os desafios de se produzir e proteger. “É um tema atual que trata de tecnologias de manejo e de desenvolvimento”, comenta.
Para Stephanes, a vantagem é que o produtor agropecuário já é um conservacionista por excelência, já que a terra e a água são seus bens de produção. “Pode ser que não tenha recursos e tecnologias à disposição para usar estas práticas, mas está disposto a promover um desenvolvimento sustentável”, conta. O ministro acredita que é preciso que o debate saia apenas das esferas ideológicas e políticas. “É preciso instrumentalizar o discurso”, salienta.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, abordou questões relacionadas à legislação ambiental e aos fertilizantes na AEAPR-Curitiba
O ministro Reinhold Stephanes recebeu a condecoração de engenheiro agrônomo honorário da AEAPR Na cerimônia, houve também, a posse da nova diretoria, do Conselho de Ética e do Conselho Fiscal eleitos para o biênio 2009-2011 O ministro e o presidente reeleito da AEAPR-Curitiba, Luiz Antonio Corrêa Lucchesi, fizeram o descerramento da placa que registra a presença de Stephanes na aula magna e na posse da diretoria da associação
Fotos:Criselli Montipó
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