Não é somente na televisão e nas histórias em quadrinhos que encontramos personagens. Diariamente acabamos por assumir papéis ou criamos identidades para as pessoas de nosso convívio que nem sempre são compatíveis com suas reais personalidades. Nesses personagens depositamos nossas expectativas ou, por meio deles, estimulamos esse sentimento no próximo, o que pode acarretar em decepções e frustrações.
Segundo a coach Cibele Nardi, a expectativa é nada mais, nada menos, do que a tentativa egoísta do homem em ver as coisas como ele acha que devem ser, sem analisar profundamente o que está a sua frente. “Nos relacionamentos é a mesma coisa. Cada um possui uma história de vida e reage de formas diferentes a determinadas situações. Caso não esteja explícito de forma verbal, não é possível prever a reação da pessoa diante de um fato”, explica.
Para Cibele, quando uma pessoa percebe que os demais não precisam ser da forma como ela pensa ser o correto, surge o desafio de não criar expectativas e simplesmente aceitar as pessoas como elas realmente são. “Após deixar de trabalhar com suposições e começar a nos atentar para as evidências, as coisas se tornam mais reais, mais concretas e dão um resultado muito melhor”, afirma a coach.
O oposto também acontece, quando não somos claros o suficiente e geramos expectativas no próximo. Neste caso o diálogo e a honestidade são cruciais para não magoar as pessoas que estão ao nosso redor. “Às vezes não queremos desagradar e acabamos dizendo “meias verdades”, o que pode gerar expectativa no outro. É importante ser sincero para que não haja a hipótese de um entendimento errôneo e consequente desapontamento”, complementa Cibele.A coach acredita que a expectativa deve ser sempre substituída pela aceitação da realidade. “Desta forma, nenhuma das partes sai ferida ou decepcionada”, finaliza.
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