Os moradores e comerciantes do Cristo Rei protocolaram na Prefeitura de Curitiba, no dia 23 deste mês, um documento apresentando sugestões para revolver o problema do Viaduto Capanema. A comunidade solicita a ocupação do local com alguma atividade social, quer mais segurança com a instalação de gradil no entorno do viaduto e sugere uma parceria entre o poder público e a associação de moradores para a manutenção e conservação do local.
Segundo o advogado Luiz Gonzaga Bettega Sperandio, um dos coordenadores da Associação dos Moradores do Viaduto do Capanema, lado Cristo Rei, e presidente da Comissão de Representantes dos Proprietários do Edifício Real Plaza Flat Residence, prédio localizado em frente ao viaduto, há instrumentos previstos na legislação para contemplar a parceria. "Seria uma parceria inclusive com coparticipação nas despesas de obras e manutenção, mediante orçamentos e prazos para a associação arrecadar os recursos. Uma alternativa seria estabelecer espaços publicitários, revertendo os valores de anúncios em benfeitorias para o local", explica.
Entre as propostas da comunidade estão a instalação de gradil na parte baixa e alta que circula o viaduto, com portões que seriam fechados à noite e abertos pela manhã; uma feira de artesanato, Rua da Cidadania ou um Liceu do Ofício para ocupar a parte interna e uma parada de ônibus, espaço para pequenas feiras ou um posto da Guarda Municipal para a parte externa e frontal do viaduto.
Com a parceria, a associação de moradores ficaria responsável pela limpeza e manutenção do viaduto, executando serviços como varrer e lavar o local, recolher o lixo, jardinagem em vasos e flores, pintura e pequenos reparos em equipamentos, abertura e fechamento da área gradeada e chamar a polícia em caso de invasão ou atos nocivos no local. O chefe de gabinete do prefeito Gustavo Fruet, Itamar Neves, recebeu as propostas da comunidade e garantiu que a prefeitura vai estudar o caso.
Há anos o Viaduto Capanema serve de abrigo para sem-teto e usuários de drogas, o que gera problemas de lixo, falta de higiene, violência e furtos, causados principalmente pelos usuários de entorpecentes. A situação vem desde a desativação do Restaurante Popular da Prefeitura de Curitiba, que funcionava na construção embaixo do viaduto. Atualmente, o local é usado como arquivo morto pelo SETRAN.
Recentemente o local foi ocupado pela comunidade indígena, que veio do interior do estado para vender seus artesanatos. No início de janeiro, a prefeitura de Curitiba alojou as cerca de 30 famílias que ocupavam a área na Casa de Passagem, um espaço cedido pelo município na Praça Plínio Tourinho, onde recebem o apoio de técnicos da Fundação Nacional do Índio (Funai) e de uma equipe multidisciplinar da prefeitura.
Para evitar nossa ocupação, a prefeitura instalou sob o viaduto floreiras de madeiras, iguais as da Rua das Flores, e manilhas para o plantio de folhagens. Porém, a comunidade diz que a ação não é suficiente para resolver o problema, uma vez que as manilhas e floreiras podem servir de esconderijo e banheiro público para moradores de rua e usuários de drogas, trazendo ainda mais insegurança para o local.
Segundo o advogado Luiz Gonzaga Bettega Sperandio, um dos coordenadores da Associação dos Moradores do Viaduto do Capanema, lado Cristo Rei, e presidente da Comissão de Representantes dos Proprietários do Edifício Real Plaza Flat Residence, prédio localizado em frente ao viaduto, há instrumentos previstos na legislação para contemplar a parceria. "Seria uma parceria inclusive com coparticipação nas despesas de obras e manutenção, mediante orçamentos e prazos para a associação arrecadar os recursos. Uma alternativa seria estabelecer espaços publicitários, revertendo os valores de anúncios em benfeitorias para o local", explica.
Entre as propostas da comunidade estão a instalação de gradil na parte baixa e alta que circula o viaduto, com portões que seriam fechados à noite e abertos pela manhã; uma feira de artesanato, Rua da Cidadania ou um Liceu do Ofício para ocupar a parte interna e uma parada de ônibus, espaço para pequenas feiras ou um posto da Guarda Municipal para a parte externa e frontal do viaduto.
Com a parceria, a associação de moradores ficaria responsável pela limpeza e manutenção do viaduto, executando serviços como varrer e lavar o local, recolher o lixo, jardinagem em vasos e flores, pintura e pequenos reparos em equipamentos, abertura e fechamento da área gradeada e chamar a polícia em caso de invasão ou atos nocivos no local. O chefe de gabinete do prefeito Gustavo Fruet, Itamar Neves, recebeu as propostas da comunidade e garantiu que a prefeitura vai estudar o caso.
Há anos o Viaduto Capanema serve de abrigo para sem-teto e usuários de drogas, o que gera problemas de lixo, falta de higiene, violência e furtos, causados principalmente pelos usuários de entorpecentes. A situação vem desde a desativação do Restaurante Popular da Prefeitura de Curitiba, que funcionava na construção embaixo do viaduto. Atualmente, o local é usado como arquivo morto pelo SETRAN.
Recentemente o local foi ocupado pela comunidade indígena, que veio do interior do estado para vender seus artesanatos. No início de janeiro, a prefeitura de Curitiba alojou as cerca de 30 famílias que ocupavam a área na Casa de Passagem, um espaço cedido pelo município na Praça Plínio Tourinho, onde recebem o apoio de técnicos da Fundação Nacional do Índio (Funai) e de uma equipe multidisciplinar da prefeitura.
Para evitar nossa ocupação, a prefeitura instalou sob o viaduto floreiras de madeiras, iguais as da Rua das Flores, e manilhas para o plantio de folhagens. Porém, a comunidade diz que a ação não é suficiente para resolver o problema, uma vez que as manilhas e floreiras podem servir de esconderijo e banheiro público para moradores de rua e usuários de drogas, trazendo ainda mais insegurança para o local.
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