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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Tal pai, tal subordinado

Tornar-se um líder paternal pode trazer a confiança dos colaboradores e melhores resultado para a equipe


Os pais são fontes de inspiração para os filhos, e com conselhos e atitudes, os impulsionam para a conquista do mundo. Desta forma, por que um líder não pode assumir uma postura fraternal e assim trabalhar a confiança e motivação de sua equipe para o alcance de metas e objetivos profissionais?
Um dos tipos de liderança que vem se destacando no meio corporativo é a do líder paternal, como a coach Cibele Nardi intitula. “Neste caso, o gestor entende que seus colaboradores possuem vida além do trabalho e se preocupa com eles, demonstrando interesse em seu bem-estar tanto profissional como pessoal”, explica.
A gestão paternal é baseada em relacionamentos sólidos entre chefia e subordinados, gerando intimidade, sem perder a autoridade. “Conhecendo melhor a sua equipe, o líder consegue gerir de forma eficiente, delegando funções de acordo com as aptidões de cada um. Desta forma, todos se mantêm motivados em busca das metas estabelecidas”, enfatiza Cibele.
A coach lembra também que assim como os pais, o líder com este perfil quer que seus subordinados o superem em relação ao trabalho e não mede esforços para vê-los em melhores posições. “Ele não vê os colaboradores como uma ameaça, mas sim como parte da engrenagem que o fará conquistar melhores cargos. Pois se os funcionários conseguirem uma promoção, consequentemente, ele também terá o reconhecimento pela conquista”, sinaliza.
Sendo assim, a liderança paternal acaba com a visão de chefe carrasco e traz para o ambiente corporativo um estilo de gestão mais humano, próximo dos colaboradores.

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