Homens precisam estar atentos aos exames responsáveis pelo diagnóstico precoce da doença
Chegou a vez dos homens. Depois do Outubro Rosa, a campanha Novembro Azul promove uma série de ações de conscientização voltadas para a saúde masculina. Só em 2014, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, quase 70 mil novos casos de câncer de próstata devem ser diagnosticados no país. Além do histórico familiar, sedentarismo, obesidade e má alimentação estão entre os fatores de risco para a doença. Por isso, a partir dos 40 anos, os homens precisam se submeter anualmente aos exames fundamentais para o diagnóstico precoce do câncer: o exame de toque e o PSA. Um dos marcadores tumorais mais solicitados pelos médicos em todo o mundo, o PSA (Dosagem do Antígeno Prostático Específico) também é útil para revelar inflamações ou traumas na próstata e o crescimento benigno da glândula “O PSA pode estar normal ou aumentado e a dosagem é realizada por amostra de sangue. Geralmente, até 4 ng/ml do antígeno no sangue é considerada uma taxa normal. Acima disso, o paciente realiza um novo teste de PSA e, eventualmente, deve fazer exames complementares para determinar a origem desse aumento”, explica Marcos Kozlowski, bioquímico e responsável técnico do LANAC – Laboratório de Análises Clínicas. Em novembro, o LANAC registra um aumento de 20% nas solicitações do exame de PSA. Porém, Kozlowski salienta que a taxa elevada desse antígeno indica um problema de funcionamento da próstata, mas não é suficiente para diagnosticar o câncer. “Por isso é necessário que os pacientes realizem exames complementares e consultem regularmente um médico de confiança”, adverte.
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