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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A emblemática Carmen Mayrink

Cada vez que pego a estrada pro aeroporto lembro-me da emblemática Carmen Mayrink Veiga. Nos anos 80, não existia uma coluna social de domingo, no Globo ou no JB, que não trouxesse ao menos uma notinha, sobre a bela Carmen, Antenor ou Antônia.
Os filhos belíssimos eram o sonho de casamento para todas as mães da cidade, da zona norte à zona sul. (Antônia virou atriz e atualmente vive em Londres). Carmen era uma referência de moda e costumes estimada por todo o jet-setter brasileiro. Extravagante, nos hábitos e na aparência, adorava pedalar sua bicicleta americana black pelo aterro do Flamengo. Usava sempre roupa de ginástica preta, combinando com a bicicleta e com os seus cabelos negros... Mas essa volta pra dizer que a paisagem do rio que ela mais gostava era da Avenida Brasil, rumo ao Galeão, porque ela sabia que se aproximava uma bela temporada de descanso... (Na verdade ela se referia ao caminho do embarque no Concorde rumo a Paris, onde ela mantinha um apartamento).
O fato é que a estrada do aeroporto é sim, um pórtico do novo, do rompimento, do inusitado, da vida desconhecida, da extravagância, da realização de viver, um pouquinho, como viveu Carmen...

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