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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O abc da filosofia

Essa ficção de contagem dos dias e meses, de certo modo, vai nos sufocando quando nos resta pouco tempo para terminar o ano. Estamos nesse período que parece até meio hormonal, mas na melhor conformidade do século 21, atinge a todos os sexos. Vai chegando a hora de pisar na areia, sentir o sol queimar e a brisa da noite iluminada pela lua. Parar tudo e ficar só fiscalizando a natureza. A renovação dos dias, o subir e descer das marés, é tão significativo. É o novo. É a oportunidade. É a criação. É o recomeço. O surgimento da luz encontra a praia toda limpa, já lavada de todas as marcas do dia anterior. Parece que em 31 de dezembro vai ser o último dia, a última lua, a última maré, a última chance. Acontece que as estrelas, o sol, o mar e o infinito, não conhecem o calendário e não aprenderam a contar, continuarão sempre lá, subindo e descendo, apagando e acendendo, eternamente. Que o saldo de tudo aquilo que não deu para terminar esse ano sejam nossos objetivos, estímulos e metas para o futuro. Por que a cada manhã, somos livres, completamente livres, soltos, descompromissados para preencher cada segundo de nossas vidas.

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